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Facebook estará a trabalhar numa versão encriptada do Messenger

A rede social criada por Mark Zuckerberg estará a trabalhar numa versão encriptada para a aplicação de mensagens instantâneas.

5 - Facebook – De amigo em amigo, a rede social cresceu e é hoje um portento. A marca liderada por Zuckerberg está avaliada em 46,13 mil milhões.
REUTERS
01 de Junho de 2016 às 13:52
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O Facebook, a rede social criada por Mark Zuckerberg, estará a trabalhar numa versão encriptada para a sua aplicação Messenger. O jornal britânico The Guardian escreve, citando três pessoas próximas do projecto, que nos próximos meses a rede social pretende lançar uma versão opcional de comunicações encriptadas na sua aplicação Messenger.

Este sistema em que a tecnológica está a trabalhar vai permitir aos utilizadores instalarem uma encriptação considerada abrangente e visa bloquear o acesso à leitura, quer por parte das autoridades quer por parte do próprio Facebook, das mensagens dos utilizadores.

O The Guardian adianta também que a rede social quer que esta nova característica seja opcional pois tornando disponível para todos os utilizadores criaria interferências com algumas novas características de "machine learning" que estão a ser construídas no Messenger.

As grandes empresas de tecnologia estão a duplicar os sistemas de segurança dos serviços de mensagens depois do impasse entre a Apple e o FBI.

A 2 de Dezembro de 2015, Syed Rizwan Farook e Tashfeen Malik, um casal com ligações ao Estado Islâmico, abriu fogo sob um grupo de funcionários do Departamento de Saúde Pública que se encontrava numa festa de Natal na cidade californiana de San Bernardino. Um atentado que resultou em 14 mortes e 22 feridos graves. Na sequência do tiroteio, o casal foi morto pela polícia norte-americana.

Para investigar o caso, o departamento de Justiça dos EUA instou a Apple a dar "assistência técnica" ao FBI para que a agência federal acedesse ao iPhone 5c de Syed Rizwan Farook. As autoridades queriam que a Apple desenvolvesse um "software" que permitisse ao FBI aceder aos dados do aparelho.

No entanto, Tim Cook, CEO da Apple, recusou o pedido com o argumento de que abriria um "perigoso precedente" e iria pôr em causa a privacidade dos seus utilizadores. Sabe-se agora que as autoridades norte-americanas pagaram mais de um milhão de dólares a um grupo de "hackers" profissionais para que ajudassem a aceder ao iPhone utilizado por Rizwan Farook.

O jornal britânico refere que a indústria tecnológica está no meio de duas tendências que estão em conflito. Ou seja, os consumidores parecem pedir que as empresas partilhem menos dos seus dados pessoais mas querem também que as empresas melhorem os serviços através da integração de mais dos seus dados pessoais.

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