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Facebook muda “trending topics” depois de críticas de parcialidade

A rede social foi acusada de suprimir notícias da área mais conservadora, depois de um congressista americano ter questionado a companhia de Zuckerberg sobre a escolha das notícias que aparecem aos utilizadores

O fundador do Facebook tem um património de 46,1 mil milhões de dólares. Mark Zuckerberg ganhou 11,6 mil milhões de dólares, em 2015, e ocupa a oitava posição no 'ranking' das fortunas mundiais.
Negócios 24 de Maio de 2016 às 09:06
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O Facebook vai mudar a política que determina os "trending topics" (assuntos populares) da rede social, depois de uma polémica em torno de uma alegada parcialidade na escolha nas notícias, segundo a Reuters.

 

A empresa liderada por Mark Zuckerberg (na foto) adiantou que tinha mudado alguns procedimentos nos "trending topics" depois de notícias que davam conta que a rede social suprimia notícias da ala política mais conservadora nos EUA, o que motivou um congressista americano a pedir mais transparência.

 

O Facebook referiu que uma investigação interna concluiu que não havia evidências de parcialidade na escolha das notícias que estão entre as mais populares do site, mas deu conta de várias alterações que estavam a ser implementadas, incluindo a eliminação de uma lista de 10 páginas aprovadas, mais formação e linhas de actuação mais claras para ajudar os editores humanos a evitar a parcialidade ideológica e política, bem como procedimentos mais robustos de revisão.

 

No início deste mês, um antigo fornecedor do Faceboook acusou os editores de suprimirem deliberadamente as notícias conservadoras, o que levou o senador republicano John Thune a escrever uma carta a exigir que a rede social explique como escolhe as notícias. Dois dias depois, num movimento inédito, o Facebook publicou uma descrição detalhada de como funciona o "trending topics".

 

A empresa, apesar de não encontrar evidências de parcialidade, diz que não pode excluir o "erro humano" na selecção de tópicos. 

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