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Contas da Meta desiludem e ações caem no "after hours"
A tecnológica liderada por Mark Zuckerberg reportou os resultados do seu segundo trimestre, que ficaram aquém do esperado. Os números do atual trimestre também dececionaram.
A Meta Platforms, empresa que detém o Facebook e o Instagram, reportou esta noite, após o fecho de Wall Street, as suas contas do segundo trimestre – que souberam a pouco.
A empresa liderada por Mark Zuckerberg registou receitas de 28,82 mil milhões de dólares (menos 1% face ao trimestre homólogo do ano passado), quando a estimativa dos analistas inquiridos pela Bloomberg apontava para 28,93 mil milhões.
Já o resultado líquido caiu 36%, para 6,68 mil milhões de dólares (contra 10,3 mil milhões entre abril e junho de 2021).
O lucro por ação foi de 2,46 dólares (contra 3,61 dólares um ano antes), ficando abaixo dos 2,54 dólares esperados pelo consenso dos analistas auscultados pela Bloomberg.
A audiência de "Facebookianos" superou as expectativas no primeiro trimestre em matéria de utilizadores diários, mas não no que diz respeito aos utilizadores mensais.
A Meta registou 1,97 mil milhões de utilizadores diários ativos – quando o consenso do mercado apontava para 1,95 mil milhões. Contudo, os utilizadores mensais diários ascenderam a 2,93 mil milhões quando se esperava 2,95 mil milhões.
Além disso, também o "guidance" para o trimestre em curso desiludiu os investidores. A Meta aponta para receitas entre 26 e 28,5 mil milhões de dólares, quando as estimativas eram de 30,32 mil milhões.
A empresa sediada em Menlo Park (Califórnia) viu as suas ações afundarem mais de 6% em bolsa, assim que anunciou estes números, mas entretanto recuperou parte das perdas.
A tecnológica segue a ceder 3,14% para 164,25 dólares no "after-hours" da negociação da bolsa nova-iorquina, depois de encerrar a sessão regular desta quarta-feira a somar 6,55% para 169,58 dólares.