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Broadcom retira OPA de 142 mil milhões sobre a Qualcomm após bloqueio de Trump

Chegou ao fim a batalha pela compra da Qualcomm, com um desfecho expectável depois de o presidente dos Estados Unidos ter chumbado a operação.

Fez um primeiro movimento para tentar comprar a Qualcomm, mas tendo a sua oferta - avaliada em 130 mil milhões de dólares - sido rejeitada, a Broadcom voltou à carga no final deste ano. Mas desta vez já não de forma pacífica. Abriu hostilidades quando propôs a substituição de toda a administração.
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A Broadcom retirou a oferta pública de aquisição sobre a Qualcomm, colocando um ponto final já esperado numa batalha pelo controlo da fabricante de "chips" norte-americana.

 

Este era o desfecho antecipado depois de Donald Trump ter bloqueado a operação, citando razões de "segurança nacional" dos EUA.

 

"Apesar de estarmos decepcionados com este resultado, a Broadcom vai actuar de acordo com a ordem", refere o comunicado da empresa sedeada em Singapura, que tinha colocado 142 mil milhões de dólares em cima da mesa para comprar a Qualcomm.

 

Em inícios de Fevereiro, a Qualcomm tinha também rejeitado, pela segunda vez, a oferta de aquisição da Broadcom, que nessa altura já tinha sido melhorada em 17%.

 

Apesar destas "negas", a Broadcom nunca desistiu da fusão com a sua rival, uma operação que criaria uma das maiores empresas na área dos microprocessadores e que constituiria a maior aquisição na história deste sector. Mas a empresa viu agora a sua proposta recusada em instâncias mais altas.

 

Fica, pois, afastada a criação deste novo gigante do sector tecnológico, com forte presença no fabrico de várias das componentes para telefones, servidores e outros dispositivos electrónicos.

 

No ranking das fabricantes mundiais de "chips", a empresa resultante desta fusão surgiria em terceiro lugar, atrás da Intel e da Samsung Electronics, embora estas duas estejam mais focadas nos microprocessadores para computadores e a Qualcomm para "smartphones", onde é líder de mercado.

 

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