Notícia
Qualcomm rejeita oferta de 103 mil milhões da Broadcom
A empresa formalizou a recusa da oferta apresentada pela rival: além de considerar que o preço avalia a companhia abaixo daquilo que é o seu valor real, uma operação de compra traria pesadas limitações em termos de concorrência, considera.
O fabricante de chips para dispositivos móveis Qualcomm rejeitou esta segunda-feira, 13 de Novembro, a oferta de compra apresentada pela sua rival Broadcom, avaliada em 103 mil milhões de dólares (88,2 mil milhões de euros à cotação actual) e que a concretizar-se seria o maior negócio de sempre neste sector.
"Depois de uma análise detalhada, conduzida com uma consulta aos nossos conselheiros financeiros e legais, a administração concluiu que a proposta da Broadcom subavalia dramaticamente a Qualcomm e reveste-se de uma incerteza regulatória significativa," afirmou o presidente da Qualcomm, Tom Horton, citado pela Reuters.
A proposta foi rejeitada pela unanimidade dos administradores, de acordo com comunicação enviada à SEC, o polícia dos mercados norte-americanos. "É crença unânime da administração que a proposta da Broadcom subvaloriza a Qualcomm em relação à posição de liderança na tecnologia móvel e às nossas perspectivas futuras de crescimento," afirmou Paul Jacobs, presidente executivo da Qualcomm.
Esta é a formalização de uma notícia já avançada ontem pela mesma agência noticiosa, que citava fontes próximas do processo. Já no próprio dia 6 de Novembro - quando, há uma semana, se conheceu a oferta lançada pela Broadcom - a Bloomberg avançava que as questões do preço e da concorrência deveriam ser os obstáculos a travar o negócio.
"Depois de uma análise detalhada, conduzida com uma consulta aos nossos conselheiros financeiros e legais, a administração concluiu que a proposta da Broadcom subavalia dramaticamente a Qualcomm e reveste-se de uma incerteza regulatória significativa," afirmou o presidente da Qualcomm, Tom Horton, citado pela Reuters.
Esta é a formalização de uma notícia já avançada ontem pela mesma agência noticiosa, que citava fontes próximas do processo. Já no próprio dia 6 de Novembro - quando, há uma semana, se conheceu a oferta lançada pela Broadcom - a Bloomberg avançava que as questões do preço e da concorrência deveriam ser os obstáculos a travar o negócio.
As acções da Qualcomm avançam 1,58% em período pré-mercado, para 65,59 dólares, ao passo que as da Broadcom cedem 0,72% para 263,06 dólares.
A Qualcomm - que fabrica para marcas como a Apple, Samsung ou LG, nomeadamente permitindo a ligação dos smartphones às redes wireless - procura ainda por seu lado fechar a sua oferta pela empresa fabricante de chips NXP Semiconductors NV, avaliada em 38 mil milhões de dólares.
A Qualcomm - que fabrica para marcas como a Apple, Samsung ou LG, nomeadamente permitindo a ligação dos smartphones às redes wireless - procura ainda por seu lado fechar a sua oferta pela empresa fabricante de chips NXP Semiconductors NV, avaliada em 38 mil milhões de dólares.