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Landing.careers Festival: 5.000 oportunidades de emprego com vista para o Tejo

Na próxima sexta-feira e sábado realiza-se o Landing.careers Festival, no Pavilhão de Portugal, em Lisboa. O evento vai contar com a presença de 60 empresas e terá 5.000 oportunidades de emprego na área tecnológica.

"Não temos muita dificuldade em convencer as empresas a virem", diz José Paiva, co-fundador da Landing.jobs Miguel Baltazar
27 de Maio de 2017 às 10:00
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Nos próximos dias 2 e 3 de Junho vão estar reunidas num só local cinco mil oportunidades de emprego na área tecnológica. Trata-se do Landing.careers Festival, um evento dedicado a carreiras na área tecnológica na Europa. Um festival que vai decorrer no Pavilhão de Portugal (Lisboa) e vai contar com a presença de 1.500 profissionais do sector, 60 empresas e mais de 30 oradores.

José Paiva, co-fundador da Landing.jobs (empresa que promove este evento e que se dedica ao mercado de emprego na área tecnológica) explica que o número de oportunidades de trabalho ascende a cinco mil porque há várias empresas com centenas de ofertas. "Não temos muita dificuldade em convencer as empresas a virem. A questão essencial é mais os candidatos; sentirem-se confortáveis neste tipo de eventos. Ainda não há muita cultura em Portugal deste tipo de eventos. Para muitas pessoas, a primeira questão é avaliarem se estão bem ou mal na empresa [onde estão a trabalhar]. Todos estão a ganhar bem, a questão é se estão confortáveis ou desconfortáveis em relação ao que fazem", sublinha o responsável.


Nesta edição, o festival mudou de nome – passando a ser Landing.careers - para, defende José Paiva, "dar a conhecer a realidade e [levar] as pessoas a perceberem o que querem fazer com as suas carreiras". Mudar de emprego nesta área é fácil mas as pessoas podem estar "a perder algumas coisas essenciais que lhes permite ir mais longe na carreira".


O co-fundador da Landing.jobs dá o exemplo do salário. Por vezes, os profissionais do sector tecnológico optam por trocar de emprego devido à questão salarial. No curto prazo, essa mudança pode ser vantajosa, mas a médio prazo esse ponto já não tem tantas vantagens. "Às vezes as pessoas têm de fazer um exercício. Muitas vezes o curto prazo pode não ser o melhor caminho em relação ao médio longo prazo. É nesse tipo de coisas que nos queremos posicionar. Nós queremos colocar-nos ao lado dos candidatos e ajudá-los, quer no presente quer em relação ao futuro. Mais do que ajudá-los a encontrar um emprego, queremos ter utilizadores que estão connosco a vida toda".

Além de oportunidade para os talentos, neste festival também espaço de debate. "Está a acontecer um movimento em que muitas empresas estão a vir para Portugal. E há umas [mais] que estão a avaliar se vão abrir um ‘tech center’ em Portugal. Por isso, o evento vai começar com um debate sobre o tema do IT em Portugal".

Além do tema do mercado de IT em Portugal, temática do trabalho remoto, que muitas empresas estão a promover, vai também ser abordada.

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