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UnitedHealth oferece 5 euros pela ES Saúde (act)

Os americanos da UnitedHealth acabam de fazer uma proposta de compra da Espírito Santo Saúde em que oferecem 5 euros por cada acção da empresa, sabe o Negócios. Se a oferta for aceite, tem de haver uma OPA obrigatória à dona do Hospital da Luz, o que significará o fracasso da oferta que a Fidelidade, seguradora controlada pelos chineses da Fosun, tem em curso.

07 de Outubro de 2014 às 17:59
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A UnitedHealth, grupo norte-americano de prestação de cuidados de saúde, apresentou esta tarde uma proposta de compra da Espírito Santo Saúde à Rioforte em que valoriza as acções da dona do Hospital da Luz em 5 euros. Este valor supera o preço da oferta pública de aquisição (OPA) que a Fidelidade tem em curso sobre a ES Saúde e cuja contrapartida é de 4,82 euros por título.

 

A proposta dos norte-americanos chegou na tarde desta terça-feira, 7 de Outubro, à Rioforte, levando ao adiamento da assembleia-geral da Espírito Santo Health Care Investiments (ESHCI) prevista para esta mesma data e que se destinava a votar favoravelmente a aceitação da OPA da Fidelidade por parte dos dois maiores accionistas desta sociedade, que tem 51% da ES Saúde, como o Negócios noticiou. A ESHCI é detida em 55% pela Rioforte e em 27,26% pelo Novo Banco. Os restantes 17,74% são controlados pelo Espírito Santo Financial Group (ESFG).

 

Ao que o Negócios apurou, a AG do maior accionista da ES Saúde foi adiada sem que tenha sido agendada nova data. Um adiamento que indicia que a Rioforte estará a avaliar a oferta da UnitedHealth antes de decidir aceitar a OPA da Fidelidade. Também o Novo Banco e o ESFG receberam a proposta do grupo norte-americano, sabe o Negócios.

 

Aceitação da oferta americana implica OPA obrigatória

 

Caso os três accionistas da ESCHI aceitem vender a ES Saúde à UnitedHealth, o grupo norte-americano terá de lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) obrigatória sobre a dona do Hospital da Luz, a um preço de 5 euros por acção, pelo facto de ter assegurado, previamente, o controlo da maioria do capital da empresa.

 

Neste cenário, a OPA que a Fidelidade tem em curso ficará condenada ao fracasso, uma vez que a seguradora controlada pela Fosun já não pode subir o preço da sua oferta. Por lei, tinha de o fazer cinco dias antes do fim da operação em curso, que termina esta sexta-feira, 10 de Outubro.

 

(notícia actualizada às 19h55 com mais infomação e novo título)

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