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Bolsa de Lisboa ganhou com ES Saúde, mas ES Saúde também ganhou com mercado

"A cotação em Portugal não impede o reconhecimento internacional", defende o presidente da Euronext, Luís Laginha de Sousa, dando a Espírito Santo Saúde como exemplo.

Diogo Cavaleiro diogocavaleiro@negocios.pt 16 de Outubro de 2014 às 00:54

Nos oito meses em que esteve cotada em bolsa, a Espírito Santo Saúde esteve envolvida em duas grandes operações de mercado. A primeira foi a oferta pública de venda, de Fevereiro, através da qual o seu capital ficou disperso por vários investidores, mantendo-se 51% na posse do Grupo Espírito Santo. Agora, de Agosto a Outubro, a empresa liderada por Isabel Vaz foi cobiçada por quatro diferentes companhias, tendo sido comprada pela Fidelidade depois de uma oferta pública de aquisição que lheu deu 96,1% da companhia.


"As duas operações em que a Espírito Santo Saúde esteve envolvida neste período de oito meses demonstram que é possível ser atractivo para os investidores internacionais através da cotação em Portugal. A cotação em Portugal não impede o reconhecimento internacional", disse o presidente da Euronext, Laginha de Sousa.

 

Nesse sentido, Laginha de Sousa fez um apelo à comunidade empresarial portuguesa "no sentido de manter uma forte abertura ao exterior mas a partir de uma base doméstica, incluindo o mercado de capitais".


"Passados estes meses, se o IPO [operação que levou a ES Saúde para a bolsa] veio trazer o sector da saúde para o mercado, o mercado também contribuiu para a saúde da empresa", disse o responsável da Bolsa de Lisboa.

 

A empresa estreou-se em bolsa, em Fevereiro, por 3,20 euros por acção. A contrapartida paga pela Fidelidade na OPA foi, oito meses depois, de 5,01 euros. Quase 60% mais. 

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