As receitas com a venda de música cresceram no ano passado, pela primeira vez desde 1999, ao registarem um aumento de 0,3% para 16,5 mil milhões de dólares, segundo o "Financial Times".

O responsável pela federação internacional da indústria discográfica (IFPI, sigla original) explica que esta recuperação é "frágil". Frabces Moore destaca que um terço dos utilizadores da Internet ainda acede, regularmente, a páginas online que disponibilizam música de forma ilegal.

Da última vez que se tinha registado uma subida das vendas de música, há 14 anos, as receitas tinham atingido os 27,8 mil milhões de dólares. Em 1999, nomes como Britney Spears e Backstreet Boys lideravam a tabela de vendas, lembra o jornal inglês.

Apesar de em 2012 as receitas terem aumentado, as vendas físicas de músicas caíram 5%, em 2012 para 9,4 mil milhões de dólares. A perda foi compensada pelo aumento de 9% das receitas digitais para 5,6 mil milhões de dólares, constituindo um terço das receitas globais da indústria. Para este resultado contribuíram as receitas obtidas de serviços online como o iTunes da Apple, uma loja digital, o Spotify, onde se paga a subscrição ou o Youtube, que se financia através de publicidade.

Os downloads de música online continuam a representar a maior fatia das receitas de música obtidas através da Internet. Porém, o número de pessoas que utiliza serviços de subscrição paga subiu para os 44% para 20 milhões, no último ano.