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Prisa concretiza saída do capital da dona da TVI

Na segunda-feira a companhia tinha concretizado a venda de 42,7% por 24,7 milhões de euros. Agora vendeu os últimos 21,1%.

TVI
03 de Novembro de 2020 às 12:29
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A empresa espanhola Prisa finalizou esta terça-feira o processo de saída do capital da Media Capital, com a venda da última parcela de 21,1% por 12,1 milhões de euros.

 

Na segunda-feira a companhia tinha concretizado a venda de 42,7% por 24,7 milhões de euros, pelo que fica assim concluída a operação de venda de 64,47% por um total de 36,8 milhões de euros a um conjunto de investidores, tal como tinha sido acordado há várias semanas.

 

A transação hoje anunciada "é o culminar do processo de desinvestimento da Prisa do setor audivisual, em linha com o objetivo de se focar nos ativos estratégicos de media e educação", refere um comunicado emitido pela Prisa e comunicado pela Media Capital à CMVM.

 

Na segunda-feira foram reveladas várias das posições que foram assumidas pelos novos acionistas da  dona da TVI

 

A Biz Partners passou a deter uma posição de 11,9725% na Media Capital, após a compra, concretizada hoje, de 10.118.339 ações do capital social da dona de meios como a TVI e a Rádio Comercial.

 

A seguir ao empresário Mário Ferreira (30,22%), o maior investidor na Media Capital é atualmente o grupo Triun, com uma participação de 23% após a aquisição que também ontem se concretizou.

 
Já esta terça-feira a Fitas & Essências, controlada pelo sócio maioritário Stéphane Rodolphe Picciotto, comunicou ter concretizado a compra de 3% do capital da Media Capital.

Cristina Ferreira, através da empresa DoCasal, também já comunicou a efetivação da compra de 2.112.830 ações que representam 2,5% da dona da TVI, empresa onde exerce o cargo de diretora de entretenimento e ficção.

Entre os restantes investidores contam-se a CIN, com 8% através da Zenithodyssey, sociedade que o grupo de tintas detém a 50%.

No lote de novos acionistas contam-se também os músicos Pedro Abrunhosa e Tony Carreira e vários empresários ligados ao imobiliário sediados em Braga.

O NCG Banco tem 5,05%, sendo que o capital disperso em bolsa ('free-float') é de 0,26%.

Entretanto, a CMVM decidiu que Mário Ferreira tem de lançar uma OPA sobre a Media Capital por ter existido concertação entre a sua sociedade, a Pluris Investimentos, e a Prisa. O empresário e a Prisa têm até esta semana para contestar esta decisão do regulador.

Também a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) decidiu abrir um processo de contraordenação contra a Vertix/Prisa e a Pluris/Mário Fereira, envolvendo a Media Capital, dona da TVI.

 

A ERC justifica a decisão com o facto de existirem "fortes indícios da ocorrência de uma alteração não autorizada de domínio sobre os operadores de rádio e de televisão a operar sob licença que compõem o universo da Media Capital".

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