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CIN fica com 11,2% da Media Capital

A CIN era a maior acionista da Zenithodissey, sociedade que tinha acordado a aquisição de 16% do capital da dona da TVI. Mas a empresa de tintas alienou a sua participação na Zenithodissey, que acabou por apenas comprar 10% da Media Capital. A CIN avançou para a compra de 11,2% da Media Capital isoladamente.

João Serrenho lidera a CIN, que passa a deter 11,2% da Media Capital. Paulo Duarte
Negócios 03 de Novembro de 2020 às 18:35
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A CIN passou a deter 11,2% da Media Capital, tornando-se o terceiro maior acionista da dona da TVI, indicou esta terça-feira a Media Capital em comunicado enviado à CMVM.

A CIN, liderada por João Serrenho, vendeu a 30 de outubro a sua quota de 50% na sociedade Zenithodissey, que tinha acordado em setembro a compra à Prisa de 16% do capital da dona da TVI, e comprou diretamente à empresa espanhola 11,2% da Media Capital.

Num outro comunicado enviado à CMVM, a Media Capital informa que a Zenithodissey apenas adquiriu uma participação de 10% na Media Capital em vez dos 16% anteriormente previstos.

Os sócios da Zenithodissey são a Polopique SGPS, de Luís Lopes Guimarães, com 45%, a Volume Volátil, de Filipe Barbosa Carvalho (20%), a Zafgest, de Rui Armindo da Costa Freitas (17,5%) e a Alfredo & Carlos Imobiliária, de Alfredo e Carlos Alves Pereira (17,5%).

A Prisa anunciou hoje ter executado a alienação da totalidade da sua participação na Media Capital, que era detida através da subsidiária Vertix.

O maior acionista da dona da TVI é agora o empresário Mário Ferreira, através da Pluris Investimentos, com 30,22%. Segue-se a Triun, de Paulo Gaspar, filho de Avelino Gaspar, presidente da Lusiaves, com 23%, e a CIN, com 11,2%. 

Entre os restantes investidores contam-se a Zenithodyssey, com 10%.

No lote de novos acionistas contam-se os músicos Pedro Abrunhosa e Tony Carreira, a apresentadora Cristina Ferreira e vários empresários sediados em Braga.

O NCG Banco tem 5,05%, sendo que o capital disperso em bolsa ('free-float') é de 0,26%.

Entretanto, a CMVM decidiu que Mário Ferreira tem de lançar uma OPA sobre a Media Capital por ter existido concertação entre a sua sociedade, a Pluris Investimentos, e a Prisa. O empresário e a Prisa têm até esta semana para contestar esta decisão do regulador.

Também a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) decidiu abrir um processo de contraordenação contra a Vertix/Prisa e a Pluris/Mário Fereira, envolvendo a Media Capital, dona da TVI.

 

A ERC justifica a decisão com o facto de existirem "fortes indícios da ocorrência de uma alteração não autorizada de domínio sobre os operadores de rádio e de televisão a operar sob licença que compõem o universo da Media Capital".


(Notícia corrigida e atualizada após informação sobre participação da CIN)

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