Notícia
Luís Delgado defende porte pago universal como medida de apoio aos media
"É evidente que a comunicação social privada não tem de viver à conta do Estado, era o que faltava. O que tem de ter é um conjunto de três ou quatro pontos que não envolvam nenhuma transferência de dinheiro do Estado para os privados, mas que possam resolver coisas importantes da comunicação social", como o "porte pago universal", afirmou o dono da Trust in News, que detém títulos como Visão, Exame e Caras, entre outros.
06 de Maio de 2020 às 00:34
O dono da Trust in News, Luís Delgado, defendeu na terça-feira o porte pago universal como uma das medidas de apoio ao setor dos media, afastando qualquer cenário que envolva transferência de dinheiro do Estado para os privados.
Luís Delgado falava no final de uma audiência com o Presidente da República, que recebeu, pelo segundo dia, os líderes dos principais grupos de comunicação social, no âmbito do impacto da pandemia de covid-19 no setor.
"É evidente que a comunicação social privada não tem de viver à conta do Estado, era o que faltava", afirmou o dono da Trust in News, que detém títulos como Visão, Exame e Caras, entre outros. "O que tem de ter é um conjunto de três ou quatro pontos que não envolvam nenhuma transferência de dinheiro do Estado para os privados, mas que possam resolver coisas importantes da comunicação social", considerou, dando como exemplo o "porte pago universal".
O antigo jornalista deixou também uma outra questão: "Porque é que o Estado não fala com as operadoras de telecomunicações, pelo menos nesta crise, e não lhes pede para reduzir aquilo que é a fatura elevadíssima em comunicações".
"É este tipo de ajuda que o Estado deve fazer ou deve fomentar, empenhar-se em que aconteça falando com os grandes grupos", concluiu Luís Delgado.
Estas audiências acontecem depois de, na véspera do 25 de Abril, Marcelo Rebelo de Sousa ter recebido o Sindicato dos Jornalistas e associações representativas do setor, que traçaram o quadro do estado atual da crise da comunicação social, que se agravou na sequência do impacto da pandemia do novo coronavírus.
No domingo, numa nota em que assinalou o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, Marcelo Rebelo de Sousa renovou o apelo para que o Estado apoie a comunicação social, considerando que deve fazê-lo "de forma transparente e não discriminatória".
O chefe de Estado sublinhou que, "sem informação livre e plural, não há democracia".
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.074 pessoas das 25.702 confirmadas como infetadas, e há 1.743 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Luís Delgado falava no final de uma audiência com o Presidente da República, que recebeu, pelo segundo dia, os líderes dos principais grupos de comunicação social, no âmbito do impacto da pandemia de covid-19 no setor.
O antigo jornalista deixou também uma outra questão: "Porque é que o Estado não fala com as operadoras de telecomunicações, pelo menos nesta crise, e não lhes pede para reduzir aquilo que é a fatura elevadíssima em comunicações".
"É este tipo de ajuda que o Estado deve fazer ou deve fomentar, empenhar-se em que aconteça falando com os grandes grupos", concluiu Luís Delgado.
Estas audiências acontecem depois de, na véspera do 25 de Abril, Marcelo Rebelo de Sousa ter recebido o Sindicato dos Jornalistas e associações representativas do setor, que traçaram o quadro do estado atual da crise da comunicação social, que se agravou na sequência do impacto da pandemia do novo coronavírus.
No domingo, numa nota em que assinalou o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, Marcelo Rebelo de Sousa renovou o apelo para que o Estado apoie a comunicação social, considerando que deve fazê-lo "de forma transparente e não discriminatória".
O chefe de Estado sublinhou que, "sem informação livre e plural, não há democracia".
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.074 pessoas das 25.702 confirmadas como infetadas, e há 1.743 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.