Notícia
Covid-19: Público tinha condições para recorrer ao lay-off mas tal "não faria sentido"
O administrador do jornal Público João Amaral afirmou hoje que o jornal tinha "todas as condições" para recorrer ao 'lay-off', mas devido ao serviço que presta ao país, tal "não faria sentido".
05 de Maio de 2020 às 19:27
João Amaral, que é 'Chief Development Officer' da Sonae, falava aos jornalistas no final de uma audiência com o Presidente da República, no segundo dia de encontros de Marcelo Rebelo de Sousa com os líderes dos principais grupos de comunicação social sobre o impacto da pandemia de covid-19 no setor.
"Estão reunidas todas as condições para que nós, assim o entendêssemos, pudéssemos recorrer ao 'lay-off' simplificado, pela queda de receitas", afirmou o administrador.
"No entanto, pelo serviço público que prestamos e o serviço ao país que temos que fazer, decidimos não recorrer ao 'lay-off'", acrescentou.
"Não faria sentido numa fase em que estamos realmente com mais trabalho", acrescentou o administrador do Público.
João Amaral referiu que neste momento as receitas de publicidade e de vendas de jornais em papel estão "numa queda abrupta, precisamente no mês em que" estavam a festejar o facto de a circulação digital do jornal "ter atingido níveis recorde".
Por isso, "estamos aqui no 'amargo-doce' do festejo da circulação", salientou.
"Estão reunidas todas as condições para que nós, assim o entendêssemos, pudéssemos recorrer ao 'lay-off' simplificado, pela queda de receitas", afirmou o administrador.
"Não faria sentido numa fase em que estamos realmente com mais trabalho", acrescentou o administrador do Público.
João Amaral referiu que neste momento as receitas de publicidade e de vendas de jornais em papel estão "numa queda abrupta, precisamente no mês em que" estavam a festejar o facto de a circulação digital do jornal "ter atingido níveis recorde".
Por isso, "estamos aqui no 'amargo-doce' do festejo da circulação", salientou.