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Carrapatoso considera "um pouco estranho" haver empresas de media em lay-off

O presidente do Conselho de Administração do Observador, António Carrapatoso, considerou hoje ser "um pouco estranho" haver órgãos de media em regime de 'lay-off', numa altura em que "há tanta informação para tratar".

Jorge Paula/Correio da Manhã
05 de Maio de 2020 às 19:36
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António Carrapatoso falava aos jornalistas no final de uma audiência com o Presidente da República, que recebe hoje, pelo segundo dia consecutiva, os líderes dos principais grupos de comunicação social sobre o impacto da pandemia de covid-19 no setor.

"É um pouco estranho haver órgãos de comunicação social a fazerem 'lay-off' numa altura destas, repare, há tanta informação para tratar, tantas notícias para dar", salientou o gestor.

Sobre o apoio do Estado aos media, António Carrapatoso foi claro: "A opinião do Observador desde o início foi clara, nós não acreditamos, nem apoiamos muito a figura de subsídios".

O presidente do Observador On Time salientou que foi proposto ao Governo um programa de empréstimos.

"Propusemos ao Governo, na devida altura, existir um programa de empréstimos para os órgãos de comunicação social relacionado com número que esses órgãos têm ou tinham em fevereiro deste ano e que se comprometiam a manter no futuro", acrescentou.

Este é o segundo dia que Marcelo Rebelo de Sousa recebe em audiência os presidentes dos principais grupos de media em Portugal.

Antes do Observador, o chefe de Estado esteve reunido com os representantes da Global Media Group (GMG) e do Público.

Na segunda-feira, o Presidente recebeu em audiência a RTP, Impresa, Media Capital, Cofina, Lusa e grupo Renascença Multimédia.

Estas audiências acontecem depois de, na véspera do 25 de Abril, Marcelo Rebelo de Sousa ter recebido o Sindicato dos Jornalistas e associações representativas do setor, que traçaram o quadro do estado atual da crise da comunicação social, que se agravou na sequência do impacto da pandemia do novo coronavírus.

No domingo, numa nota em que assinalou o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, Marcelo Rebelo de Sousa renovou o apelo para que o Estado apoie a comunicação social, considerando que deve fazê-lo "de forma transparente e não discriminatória".

O chefe de Estado sublinhou que, "sem informação livre e plural, não há democracia".
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