Notícia
Medicamento para Parkinson da Bial vai chegar a Itália antes de Portugal
O Ongentys, o medicamento da Bial para doentes de Parkinson, já está a ser comercializado em vários países da Europa, devendo ser introduzido “a muito breve prazo” em Itália, mas ainda se desconhece quando chega às farmácias portuguesas.
O medicamento desenvolvido pela maior farmacêutica portuguesa para doentes de Parkinson, o Ongentys, já é comercializado nos principais mercados europeus, como a Alemanha, o Reino Unido e Espanha, mas continua sem ter autorização para chegar às farmácias nacionais.
"Em Portugal? Não sei", respondeu António Portela, CEO da Bial, quando instado pelos jornalistas a avançar com uma data previsível para a comercialização do Ongentys no nosso país, prosseguindo as negociações com o Infarmed.
Antes de Portugal, o medicamento onde a Bial investiu 300 milhões de euros será introduzido em Itália, onde já tem "preço e comparticipações aprovados".
O Ongentys representou cerca de 10 milhões de euros da facturação de Bial em 2017, que chegou aos 270 milhões de euros, enquanto o outro medicamento desenvolvido pela farmacêutica, o Zebinix, para doentes epilépticos, no qual a Bial investiu 350 milhões de euros, gerou vendas de 90 milhões de euros.
Os próximos passos para o Ongentys vão ser garantir a sua aprovação nos Estados Unidos, Japão, China e Coreia do Sul, onde Bial já tem parceiros comerciais a quem licenciou a tecnologia.
Nos caso dos Estados Unidos, o CEO da Bial saudou o sinal dado pela FDA - Food and Drug Administration de que o processo de aprovação está na fase final, pelo que a farmacêutica portuguesa "não terá que investir mais umas dezenas de milhões de euros em ensaios", permitindo-lhe assim "chegar mais cedo ao mercado norte-americano".
Sobre o retorno do investimento nos primeiros dois medicamentos desenvolvidos pela Bial, António Portela mostrou-se cauteloso. "No caso do Zebinix, temos mais quatro anos para capitalizar o investimento realizado", reportando-se aos 20 anos de prazo de exclusividade da patente.
Quanto àquele que será o terceiro medicamento desenvolvido pela equipa de cientistas da Bial, Destinado à hipertensão pulmonar arterial, António Portela garantiu que "não chegará ao mercado antes de 2022".
Portela falava num encontro com jornalistas, realizado na tarde desta terça-feira, 17 de Abril, e que antecedeu a cerimónia de inauguração, pelo primeiro-ministro, da ampliação do Centro de Investigação & Desenvolvimento da Bial, que representou um investimento de cinco milhões de euros.
Após o investimento na duplicação da área de I&D, o CEO da Bial relembrou que a empresa pretende também "começar já em 2019" as obras para a duplicação da capacidade industrial do complexo fabril da Trofa, num investimento orçado em 12 milhões de euros e que deverão ficar concluídas "em três anos".
De resto, Portela afirmou que a Bial, cuja facturação cresceu 17% em 2017 em relação ao ano anterior, prevê "continuar a crescer a este ritmo, a dois dígitos, nos próximos anos".
"Em Portugal? Não sei", respondeu António Portela, CEO da Bial, quando instado pelos jornalistas a avançar com uma data previsível para a comercialização do Ongentys no nosso país, prosseguindo as negociações com o Infarmed.
O Ongentys representou cerca de 10 milhões de euros da facturação de Bial em 2017, que chegou aos 270 milhões de euros, enquanto o outro medicamento desenvolvido pela farmacêutica, o Zebinix, para doentes epilépticos, no qual a Bial investiu 350 milhões de euros, gerou vendas de 90 milhões de euros.
Os próximos passos para o Ongentys vão ser garantir a sua aprovação nos Estados Unidos, Japão, China e Coreia do Sul, onde Bial já tem parceiros comerciais a quem licenciou a tecnologia.
Nos caso dos Estados Unidos, o CEO da Bial saudou o sinal dado pela FDA - Food and Drug Administration de que o processo de aprovação está na fase final, pelo que a farmacêutica portuguesa "não terá que investir mais umas dezenas de milhões de euros em ensaios", permitindo-lhe assim "chegar mais cedo ao mercado norte-americano".
Sobre o retorno do investimento nos primeiros dois medicamentos desenvolvidos pela Bial, António Portela mostrou-se cauteloso. "No caso do Zebinix, temos mais quatro anos para capitalizar o investimento realizado", reportando-se aos 20 anos de prazo de exclusividade da patente.
Quanto àquele que será o terceiro medicamento desenvolvido pela equipa de cientistas da Bial, Destinado à hipertensão pulmonar arterial, António Portela garantiu que "não chegará ao mercado antes de 2022".
Portela falava num encontro com jornalistas, realizado na tarde desta terça-feira, 17 de Abril, e que antecedeu a cerimónia de inauguração, pelo primeiro-ministro, da ampliação do Centro de Investigação & Desenvolvimento da Bial, que representou um investimento de cinco milhões de euros.
Após o investimento na duplicação da área de I&D, o CEO da Bial relembrou que a empresa pretende também "começar já em 2019" as obras para a duplicação da capacidade industrial do complexo fabril da Trofa, num investimento orçado em 12 milhões de euros e que deverão ficar concluídas "em três anos".
De resto, Portela afirmou que a Bial, cuja facturação cresceu 17% em 2017 em relação ao ano anterior, prevê "continuar a crescer a este ritmo, a dois dígitos, nos próximos anos".