Notícia
Farmacêutica BIAL vai comercializar medicamento para doença de Parkinson na China
A farmacêutica BIAL vai começar a comercializar na China o Ongentys, um medicamento para a doença de Parkinson, que vai chegar ao mercado chinês após um acordo de licenciamento exclusivo com a chinesa Wanbang, anunciou esta terça-feira fonte da BIAL.
09 de Janeiro de 2018 às 08:36
"A BIAL e a Wanbang Biopharmaceutical (...) assinaram um acordo de licenciamento exclusivo para a importação, embalagem e comercialização de Ongentys (opicapona) na China, excluindo Hong Kong, Macau e Taiwan", lê-se em nota enviada à Lusa.
A BIAL, empresa portuguesa sediada na Trofa (distrito do Porto), "está empenhada em dar resposta às necessidades dos doentes e profissionais de saúde em todo o mundo e o acordo de licenciamento é um "marco na estratégia de expansão" da empresa, porque assinala a entrada dos seus produtos num mercado "importante como a China", explicou António Portela, director-executivo da BIAL, dizendo estar "satisfeito" por ir trabalhar com a Wanbang" e por ir disponibilizar o "novo tratamento às pessoas com Parkinson na China".
O Ongentys é um fármaco de investigação BIAL, de toma única diária, aprovado em Junho de 2016 pela Comissão Europeia e indicado como terapêutica adjuvante da levodopa em pacientes adultos com doença de Parkinson e flutuações motoras que não estão controlados com outras terapêuticas.
Com este acordo, a BIAL que comercializa medicamentos em mais de 50 países e tem cerca de mil colaboradores, vai receber da Wanbang, subsidiária da Fosun Pharma, um pagamento inicial pela licença de "2,5 milhões de euros, acrescidos de 12,5 milhões, de acordo com o cumprimento de determinados objectivos ao longo da parceria", esclarece a BIAL.
"Estamos bastante satisfeitos por estabelecer este acordo com a BIAL, e lançar a opicapona na China", disse, por seu turno, Yifang Wu, editor executivo e presidente da Fosun Pharma e Chairman da Wanbang, citado no mesmo comunicado.
Segundo Yifang Wu, a Wanbang está impressionada com a "eficácia", "segurança" e com o "regime de toma única diária da opicapona".
"Esta parceria vem trazer uma opção terapêutica alternativa, que dá resposta a uma necessidade médica na China, e enriquece o nosso portefólio de produtos na área do Sistema Nervoso Central, uma das nossas áreas terapêuticas estratégicas. Estamos muito motivados e esperamos começar em breve a importar e comercializar a opicapona na China", acrescentou.
O Ongentys é o segundo medicamento de patente portuguesa e da BIAL a chegar ao mercado chinês, depois da comercialização de Zebinix, para o tratamento da epilepsia, e é comercializado na Europa, em países como a Alemanha, Reino Unido e Espanha, perspectivando-se o seu lançamento em outros países europeus, incluindo Portugal, ao longo deste ano de 2018.
A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum em todo o mundo, estimando-se que existam entre 7 a 10 milhões de pacientes. Na China, a taxa de incidência da doença de Parkinson na população com mais de 65 anos é de 1700/100.000, com um total de 100 mil novos casos por ano na população total.
A chinesa Wanbang, uma subsidiária da Fosun Pharma, possui um centro de investigação e produção de soluções terapêuticas desenvolvidas através de engenharia genética e descreve-se como estando focada no "desenvolvimento, produção e distribuição de produtos farmacêuticos em diversas áreas, tais como hipoglicemia, hipertensão, dislipidemia, ácido úrico e cancro".
A BIAL, empresa portuguesa sediada na Trofa (distrito do Porto), "está empenhada em dar resposta às necessidades dos doentes e profissionais de saúde em todo o mundo e o acordo de licenciamento é um "marco na estratégia de expansão" da empresa, porque assinala a entrada dos seus produtos num mercado "importante como a China", explicou António Portela, director-executivo da BIAL, dizendo estar "satisfeito" por ir trabalhar com a Wanbang" e por ir disponibilizar o "novo tratamento às pessoas com Parkinson na China".
Com este acordo, a BIAL que comercializa medicamentos em mais de 50 países e tem cerca de mil colaboradores, vai receber da Wanbang, subsidiária da Fosun Pharma, um pagamento inicial pela licença de "2,5 milhões de euros, acrescidos de 12,5 milhões, de acordo com o cumprimento de determinados objectivos ao longo da parceria", esclarece a BIAL.
"Estamos bastante satisfeitos por estabelecer este acordo com a BIAL, e lançar a opicapona na China", disse, por seu turno, Yifang Wu, editor executivo e presidente da Fosun Pharma e Chairman da Wanbang, citado no mesmo comunicado.
Segundo Yifang Wu, a Wanbang está impressionada com a "eficácia", "segurança" e com o "regime de toma única diária da opicapona".
"Esta parceria vem trazer uma opção terapêutica alternativa, que dá resposta a uma necessidade médica na China, e enriquece o nosso portefólio de produtos na área do Sistema Nervoso Central, uma das nossas áreas terapêuticas estratégicas. Estamos muito motivados e esperamos começar em breve a importar e comercializar a opicapona na China", acrescentou.
O Ongentys é o segundo medicamento de patente portuguesa e da BIAL a chegar ao mercado chinês, depois da comercialização de Zebinix, para o tratamento da epilepsia, e é comercializado na Europa, em países como a Alemanha, Reino Unido e Espanha, perspectivando-se o seu lançamento em outros países europeus, incluindo Portugal, ao longo deste ano de 2018.
A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum em todo o mundo, estimando-se que existam entre 7 a 10 milhões de pacientes. Na China, a taxa de incidência da doença de Parkinson na população com mais de 65 anos é de 1700/100.000, com um total de 100 mil novos casos por ano na população total.
A chinesa Wanbang, uma subsidiária da Fosun Pharma, possui um centro de investigação e produção de soluções terapêuticas desenvolvidas através de engenharia genética e descreve-se como estando focada no "desenvolvimento, produção e distribuição de produtos farmacêuticos em diversas áreas, tais como hipoglicemia, hipertensão, dislipidemia, ácido úrico e cancro".