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BIAL chega à Coreia do Sul
A parceria com duas empresas sul-coreanas marca entrada da BIAL no mercado da Coreia do Sul. São já 60 os países em que a farmacêutica tem medicamentos comercializados ou licenciados.
A BIAL assinou dois acordos de licenciamento para a comercialização de medicamentos, anunciou a farmacêutica em comunicado. O Zebinix (acetato de eslicarbazepina) utilizado para o tratamento da epilepsia, foi o primeiro medicamento de patente portuguesa e da BIAL a chegar ao mercado. A Comissão Europeia aprovou este medicamento em 2009.
Por sua vez, o Ongentys (opicapona) é indicado como terapêutica em pacientes adultos com doença de Parkinson e flutuações motoras que não estão controlados com outras terapêuticas. É o mais recente fármaco de investigação da BIAL, tendo sido aprovado em Junho de 2016 pela Comissão Europeia.
"Para a importação, embalagem e comercialização de Zebinix (acetato de eslicarbazepina) na Coreia do Sul, a BIAL assinou um acordo de licenciamento exclusivo com a empresa WhanIn Pharm. Co., Ltd. Em relação ao medicamento Ongentys (opicapona), foi criado um contrato semelhante com a SK Chemicals Co., Ltd", revela a empresa em comunicado.
"Estamos confiantes que escolhemos bons parceiros, com experiência na área terapêutica do sistema nervoso central, e esperamos que dentro de alguns anos possa ser possível comercializar estes nossos medicamentos inovadores na Coreia do Sul", explica António Portela, CEO da BIAL, citado no mesmo comunicado.
Em função do processo regulamentar inerente aos Pedidos de Autorização de Introdução no Mercado junto das autoridades sul-coreanas, perspectiva-se que estes medicamentos possam começar a ser vendidos a partir de 2020.
Nos últimos anos, a empresa portuguesa tem-se focado na procura e desenvolvimento de novos medicamentos. A investigação, nomeadamente nas áreas da neurociências e do sistema cardiovascular, tem sido, em média, o destino de 20% da facturação anual.
A BIAL é a empresa portuguesa com maior investimento em investigação e desenvolvimento com 38,7 milhões de euros, ocupando a 445.ª posição no ranking das 1.000 empresas Europeias que mais investem nesta área.
A empresa pretende continuar a fortalecer a sua presença internacional na próxima década, nomeadamente nos mercados farmacêuticos europeus de maior relevância, o caso de Espanha, Alemanha, Itália e Reino Unido, onde a empresa está presente com filiais próprias.