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Ikea sob escrutínio nos EUA após queda de mobiliário provocar a morte de duas crianças

A recente morte de duas crianças nos Estados Unidos devido à queda de uma cómoda da Ikea fez com que, esta quinta-feira, dia 23 de Julho, o regulador norte-americano lançasse um alerta e sugeriu que os consumidores deixem de usar cómodas da gama "Malm".

Negócios 23 de Julho de 2015 às 17:58
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Duas crianças faleceram recentemente nos Estados Unidos depois de cómodas da gama "Malm" caído em cima delas. A comissão para a segurança dos produtos de consumo norte-americana pede aos consumidores que deixem de usar as cómodas da gama "Malm" a não ser que estas estejam devidamente presas à parede.

 

"Pode haver o perigo de queda destas cómodas caso não estejam presas à parede", disse a comissão americana, citada pelo Guardian.

 

As duas crianças tinham cerca de dois anos de idade. A primeira faleceu em Fevereiro de 2014, no estado da Pennsylvania, depois de uma cómoda da gama "Malm" ter caído, já a segunda criança era do estado Washington e faleceu em Junho de 2014.

 

A Ikea norte-americano confirma que recebeu 14 queixas devido à queda destes móveis.

 

A empresa sueca está a oferecer um kit gratuito para que os consumidores prendam os móveis à parede.

 

Em declarações à Lusa, a Ikea Portugal esclareceu que os móveis da gama "Malm" não estão a ser retirados do mercado. A representante da marca em Portugal, Maria João Franco, recomenda ainda que todos os móveis sejam afixados à parede – "o que não acontece nos Estados Unidos" – e que até a própria transportadora que trabalha com a marca o faz, quando realiza serviços de entrega e montagem ao domicílio.

Já esta sexta-feira, dia 24 de Julho, a Ikea reagiu por comunicado à notícia.

A empresa diz que “apesar das recomendações e instruções claras, alguns consumidores continuam a não fixar os seus móveis à parede”.

A Ikea confirma que não houve qualquer produto a ser retirado do mercado: “todas as cómodas Ikea são seguras, quando fixadas à parede, de acordo com as instruções de montagem fornecidas na embalagem”.

“Na Ikea acreditamos que todas as pessoas têm direito a uma casa segura. A segurança dos nossos artigos para a casa é, para nós, crucial há décadas”, acrescentam.


(Notícia actualizada dia 24 de Julho, às 13h45, com a reacção da Ikea.)
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