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Tem três quartos, precisa de obras e custou quase um milhão de libras

Foi arrebatada em leilão por umas módicas 920 mil libras (cerca de 1,3 milhões de euros). Desabitada há mais de uma década, esta casa pré-fabricada londrina pode precisar de algumas obras. Interessado?

05 de Novembro de 2015 às 21:30
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Esta casa pré-fabricada no bairro londrino de Peckham tem três quartos, uma casa de banho "sem condições" – refere o descritivo do imóvel - e a última vez que teve inquilinos foi em 2002. A propriedade foi vendida esta segunda-feira em leilão por 920 mil libras, cerca de 1,3 milhões de euros, e reflecte o estado do mercado imobiliário londrino.

O preço de partida eram 590 mil libras (832 mil euros), mas a licitação começou nas 600 mil libras e só parou nas 920 mil libras, conta o The Guardian. Considerando as características da casa, pode concluir-se que o valor auferido está intimamente relacionado com a localização da propriedade, no bairro londrino de Peckam, uma zona que se tem tornado muito popular entre os jovens profissionais que não se conseguem instalar em zonas como Brixton.

Segundo o jornal britânico, não há permissões de construção para este terreno, mas é provável que os novos donos tentem obter uma autorização para construir novas casas aqui, quem sabe, um prédio. Um apartamento moderno de dois quartos nesta zona está agora no mercado por quase 450 mil libras (cerca de 635 mil euros).

Chris Coleman-Smith, responsável pela casa de leilões que procedeu à venda desta propriedade, disse ao The Guardian que a zona de Peckham tem sido cada vez mais procurada na última década.

Segundo este, a propriedade em causa "dá aos licitadores a oportunidade de adquirir um local com grande potencial de desenvolvimento residencial". "Havia muitos interessados e a licitação começou nas 600 mil libras, portanto as pessoas não estavam a brincar. O preço médio em Peckham Rye excede actualmente as 550 mil libras, portanto há certamente margem para o comprador conseguir um bom retorno [do investimento]", acrescentou.

Irónico, o The Guardian deixa uma sugestão, quem sabe a modernização deste espaço não possa ser feito com a ajuda de um buldózer.

 

 

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