Notícia
Procura de casas aumentou quase cinco vezes mais do que a oferta no ano passado
A procura de casas para compra disparou mais de 60% em Portugal no ano passado. Já a oferta de imóveis no mercado apenas subiu 13%. No distrito de Castelo Branco a procura mais do que duplicou face a 2019. Veja no mapa como evoluiu a procura e oferta de casas.
A procura de casas para compra registou um crescimento de 62,3% no ano passado face a 2019, enquanto a oferta de imóveis para venda subiu apenas 13,6%, indicam os dados do site especializado em imobiliário Idealista.
Assim, a procura de casas cresceu a um ritmo quase cinco vezes superior ao da oferta.
Existem, no entanto, grandes diferenças entre distritos no aumento da procura, medido pelo Idealista com base nos contactos efetivos aos anúncios publicados e no número de imóveis em oferta no mercado residencial de venda.
Castelo Branco foi o distrito onde a procura mais cresceu, tendo mais do que duplicado (106,3%) face ao ano anterior. Ainda acima da média nacional encontram-se os distritos de Braga (85,7%), Porto (83,3%), Guarda (69,3%) e Lisboa (69%).
No extremo oposto, Bragança registou uma subida de apenas 3,4% na procura de casas para aquisição.
Oferta de imóveis diminuiu num terço dos distritos
Do lado da oferta, ou seja os imóveis que se encontram à venda, em seis dos 18 distritos de Portugal Continental verificaram-se descidas.
A maior quebra no número de casas à venda sentiu-se no distrito da Guarda, com menos 18,3% imóveis no mercado. Seguiram-se os distritos de Portalegre (-9,9%) e Leiria (-5,6%).
Ainda com uma diminuição no "stock" de imóveis para venda contam-se Beja (-4,2%), Santarém (-3,1%) e Évora (-0,3%).
Por outro lado, o maior aumento na oferta de casas para venda foi observada nos distritos de Viana do Castelo (28,9%), Braga (23,6%) e Porto (20,6%). Em Lisboa o número de imóveis no mercado cresceu 15%.
Bragança foi o único distrito onde a oferta (12,1%) cresceu mais do que a procura (3,4%), o que poderá pressionar os preços.
Cidade da Guarda com forte quebra quer na procura quer na oferta
O Idealista apresenta igualmente dados para as cidades capitais de distrito.
Aqui a Guarda destaca-se com uma quebra de 16,4% na procura, apesar do aumento de 69,3% no distrito, o que deixa antever que outras localidades estão a merecer a preferência dos potenciais clientes. A Guarda é, aliás, a única capital de distrito onde a procura recuou.
Mas a cidade é ainda aquela onde a oferta mais caiu: no ano passado o número de casas para venda afundou 45,6%, o que também pode ajudar a explicar a descida na procura.
Ao nível das cidades, as maiores subidas na procura verificaram-se em Castelo Branco (118,7%), que superou mesmo o aumento no distrito.
Seguem-se as cidades do Porto (87,6%), Lisboa (78,6%), Faro (73,9%), Braga (72,2%) e Leiria (71,8%).
Já do lado da oferta, os maiores aumentos pertenceram a Aveiro (36,9%), seguido de Viana do Castelo (33,9%), Porto (33%), Vila Real (22,9%) e Lisboa (21%).
Além da Guarda, a oferta de imóveis caiu em mais quatro capitais de distrito: Portalegre (-26,9%), Beja (-21,4%), Santarém (-14,9%) e Évora (-0,7%).
Assim, a procura de casas cresceu a um ritmo quase cinco vezes superior ao da oferta.
Castelo Branco foi o distrito onde a procura mais cresceu, tendo mais do que duplicado (106,3%) face ao ano anterior. Ainda acima da média nacional encontram-se os distritos de Braga (85,7%), Porto (83,3%), Guarda (69,3%) e Lisboa (69%).
No extremo oposto, Bragança registou uma subida de apenas 3,4% na procura de casas para aquisição.
Oferta de imóveis diminuiu num terço dos distritos
Do lado da oferta, ou seja os imóveis que se encontram à venda, em seis dos 18 distritos de Portugal Continental verificaram-se descidas.
A maior quebra no número de casas à venda sentiu-se no distrito da Guarda, com menos 18,3% imóveis no mercado. Seguiram-se os distritos de Portalegre (-9,9%) e Leiria (-5,6%).
Ainda com uma diminuição no "stock" de imóveis para venda contam-se Beja (-4,2%), Santarém (-3,1%) e Évora (-0,3%).
Por outro lado, o maior aumento na oferta de casas para venda foi observada nos distritos de Viana do Castelo (28,9%), Braga (23,6%) e Porto (20,6%). Em Lisboa o número de imóveis no mercado cresceu 15%.
Bragança foi o único distrito onde a oferta (12,1%) cresceu mais do que a procura (3,4%), o que poderá pressionar os preços.
Cidade da Guarda com forte quebra quer na procura quer na oferta
O Idealista apresenta igualmente dados para as cidades capitais de distrito.
Aqui a Guarda destaca-se com uma quebra de 16,4% na procura, apesar do aumento de 69,3% no distrito, o que deixa antever que outras localidades estão a merecer a preferência dos potenciais clientes. A Guarda é, aliás, a única capital de distrito onde a procura recuou.
Mas a cidade é ainda aquela onde a oferta mais caiu: no ano passado o número de casas para venda afundou 45,6%, o que também pode ajudar a explicar a descida na procura.
Ao nível das cidades, as maiores subidas na procura verificaram-se em Castelo Branco (118,7%), que superou mesmo o aumento no distrito.
Seguem-se as cidades do Porto (87,6%), Lisboa (78,6%), Faro (73,9%), Braga (72,2%) e Leiria (71,8%).
Já do lado da oferta, os maiores aumentos pertenceram a Aveiro (36,9%), seguido de Viana do Castelo (33,9%), Porto (33%), Vila Real (22,9%) e Lisboa (21%).
Além da Guarda, a oferta de imóveis caiu em mais quatro capitais de distrito: Portalegre (-26,9%), Beja (-21,4%), Santarém (-14,9%) e Évora (-0,7%).