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Juros do crédito à habitação arrancam o ano em novo mínimo histórico

Em janeiro, a taxa de juro média do conjunto dos novos contratos de crédito à habitação fixou-se em 0,873%, um novo mínimo histórico.

Passar para a Renda Segura implica fazer um contrato de cinco anos e muitos dos proprietários do AL temem perder o registo e não poder voltar.
Miguel Baltazar
17 de Fevereiro de 2021 às 11:06
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As taxas de juro implícitas do crédito à habitação caíram pelo quinto mês consecutivo em janeiro e arrancaram o ano de 2021 com um novo mínimo histórico. Os dados foram divulgados esta quarta-feira, 17 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de que o capital médio em dívida, por seu lado, voltou a aumentar.

Em janeiro, mostram os dados do INE, a taxa de juro média do conjunto dos novos contratos de crédito à habitação fixou-se no valor mais baixo de que há registo, de 0,873%. Esta taxa representa uma redução de 2,4 pontos base face ao juro médio de 0,897% que tinha sido registado em dezembro.

Considerando apenas os contratos mais recentes, a tendência de redução das taxas de juro é ainda mais notória. Em janeiro, a taxa de juro média dos contratos celebrados nos três meses anteriores fixou-se em 0,744%, o que representa uma queda de 4,6 pontos base face à taxa de 0,790% que tinha sido registada em dezembro.

Para este comportamento têm contribuído todos os destinos de financiamento. No crédito concedido para a compra de casa, o mais relevante do conjunto dos créditos à habitação, a taxa de juro caiu para 0,892%, um novo mínimo histórico e a primeira vez que esta taxa fica abaixo da fasquia de 0,9%.

Já nos empréstimos destinados a financiar a construção de habitação, o juro médio recuou para 0,719%, enquanto no crédito para a reabilitação de habitação diminuiu para 0,963%. Em ambos os casos, foram registados novos mínimos de sempre.

Em sentido contrário ao da descida dos juros, o capital médio em dívida do crédito à habitação tem vindo a aumentar.

Em janeiro, o capital médio em dívida fixou-se em 55.286 euros, um aumento de 199 euros face ao que era registado em dezembro. Este é o valor mais elevado desde outubro de 2012.

Já a prestação média fixou-se em 227 euros em janeiro, o mesmo valor que era registado em dezembro. Deste montante, 186 euros diziam respeito a capital amortizado e 41 euros eram relativos a juros.

Notícia atualizada pela última vez às 11h21 com mais informação.
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