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Preços do imobiliário comercial abrandam em 2022 em contraciclo com as casas

O índice de preços das propriedades comerciais em Portugal aumentou 4,2% o ano passado, menos 0,9 pontos percentuais do que em 2021. Já o mercado habitacional registou um crescimento de 12,6%.

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Pedro Ferreira
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Em 2022 o mantra do imobiliário voltou a repetir-se, como tem sido hábito desde 2016. Os imóveis destinados a espaços comerciais, como lojas ou escritórios cresceram a um ritmo mais lento que o mercado habitacional.

O índice de preços das propriedades comerciais em Portugal aumentou 4,2% o ano passado, menos 0,9 pontos percentuais do que em 2021, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Já o mercado habitacional registou um crescimento de 12,6%, 8,4 pontos percentuais acima da variação do índice que mede o mercado habitacional (IPHab).

 

"A aceleração observada nos preços dos imóveis  residenciais no último ano, associada à redução do ritmo de crescimento dos preços do mercado das  propriedades comerciais traduziu-se num incremento significativo do diferencial entre as taxas de  crescimento dos dois indicadores, que passou de 4,3 pontos percentuais em 2021 para 8,4 pontos percentuais em 2022", indica o INE.

 

Investimento de institucionais nas casas recua

As aquisições de imóveis habitacionais pelas famílias cresceu 2,7% em termos homólogos o ano passado, enquanto os negócios realizadas pelos restantes setores institucionais recuaram 6,5%.

 

Em 2022, do total de 167 900 transações de alojamentos, 22 385 corresponderam a aquisições de habitação pelos restantes setores institucionais, como por exemplo fundos ou entidades financeiras, sendo que as famílias adquiriram 145 515 unidades.

 

Em valor, as vendas de  alojamentos a outros compradores que não as famílias totalizaram 4,5 mil milhões de euros, representando  14,2% do total e um aumento de 12,4% face ao ano anterior.  Já o valor das vendas de  habitações às famílias fixou-se em 27,3 mil milhões de euros, mais 13,2% que em 2021.

 

O INE salienta ainda que "em 2022, com exceção do segundo trimestre, o crescimento homólogo dos preços das habitações adquiridas pelos  restantes setores institucionais foi mais intenso do que o apurado" pelo índice que mede a evolução da compra de casas, excluindo os restantes setores institucionais.

(Notícias atualizada às 11:40 horas). 

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