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Atividade na construção volta a abrandar em abril e custos arrefecem

Produção no setor, que teve quebra forte de investimento no primeiro trimestre, manteve a desaceleração. Custo de construir habitação também desacelera.

Lisboa, Porto e Algarve são as zonas do país mais procuradas, mas Évora também está a entrar no radar dos investidores.
Regis Duvignau/Reuters
07 de Junho de 2023 às 12:22
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A produção no sector da construção voltou a abrandar o ritmo em abril, indica nesta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE), com novos indicadores também para os custos de habitação nova, que surgem a desacelerar no mesmo mês.

 

Segundo o INE, o índice de produção na construção - que reflete as variações de horas trabalhadas nas empresas do sector declaradas por via de inquérito - subiu 2,8% em abril, 1,2 pontos percentuais abaixo do crescimento verificado em março.

 

Em cadeia, o índice de produção cai mesmo, recuando 0,3% na média móvel de três meses terminados em março. 

 

Os dados do INE mostram sobretudo maior desaceleração na construção de edifícios. Face a um ano antes, o índice de produção neste segmento surge a subir 2,2% em abril, após um crescimento de 3,5% nos dados de março.


Nas obras de engenharia civil, o abrandamento nas variações homólogas é de 4,6% para 3,8%.

 

Na variação em cadeia, ambos os segmentos apresentam quedas no índice, de 0,2% e de 0,4%, respetivamente, na construção de edifícios e nas obras de engenharia civil.

 

A desaceleração na atividade indicada pelo índice acontece após um primeiro trimestre que ficou marcado por uma queda acentuada no investimento do sector da construção, de 6,5% face a um ano antes, de acordo com as contas nacionais do período apuradas pelo INE.

 

Os dados desta quarta-feira apontam também para desaceleração no emprego e nas remunerações pagas pela construção, cujos índices subiam, respetivamente, 2,8% e 7,6% em abril (2,9% e 8,6% em março).

 

É também divulgada hoje a evolução nos custos com construção de habitação nova, com este índice do INE a apontar para a manutenção de uma trajetória de arrefecimento.

 

Face a um ano antes, o índice de custos para a construção de casas registou em abril uma subida de 3,2% (crescia 6,2% em março).

 

Segundo o INE, as subidas de custos com materiais travaram mesmo. Os preços dos materiais apresentaram uma variação nula, desacelerando 4,6 pontos percentuais face ao mês anterior, e o custo da mão de obra aumentou 7,8% (8,5% em março).

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