Notícia
Preços das casas ainda subiram no primeiro trimestre. Evolução depende da pandemia
O índice de preços do portal Idealista aponta para que o preço mediano das casas em Portugal tenha aumentado para 2.060 euros por metro quadrado no primeiro trimestre.
Os preços das casas vendidas em Portugal voltaram a aumentar no primeiro trimestre deste ano, ultrapassando agora os dois mil euros por metro quadrado, segundo os dados divulgados esta terça-feira, 31 de março, pelo portal Idealista. Quanto à evolução do setor imobiliário no resto do ano, mantém-se a incerteza, já que tudo irá depender da duração e dimensão da crise gerada pela pandemia do coronavírus.
Os dados que constam do índice de preços imobiliários do Idealista mostram que o preço mediano das casas em Portugal se fixou em 2.060 euros por metro quadrado no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a uma subida de 1,6% face ao trimestre anterior e a um aumento de 11,4% em relação a igual período do ano passado.
Importa ressalvar que os dados deste índice diferem daqueles que são divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que utiliza uma metodologia de cálculo diferente. Os dados mais recentes do INE que estão disponíveis são referentes ao terceiro trimestre de 2019, período em que o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal era de 1.054 euros por metro quadrado.
Voltando ao índice do Idealista, os números apontam para um aumento dos preços em quase todas as regiões do país, à exceção do Centro, onde os valores recuaram 0,6%. O Norte foi a região onde os preços mais subiram, com um aumento de 3,6%, seguindo-se o Alentejo (3%), Área Metropolitana de Lisboa (2,2%), Algarve (2%) e Região Autónoma da Madeira (0,6%).
Na Área Metropolitana de Lisboa, que se mantém como a região mais cara do país, os preços já ascendem a 3.007 euros por metro quadrado. Segue-se o Algarve, onde os preços aumentaram para 2.252 euros por metro quadrado, e o Norte, com 1.717 euros por metro quadrado.
Já na análise por distrito, volta a ser em Lisboa que se encontram os preços mais caros, de 4.711 euros por metro quadrado. Seguem-se o Porto (2.931 euros) e Faro (1.892 euros). Mas foi em Vila Real e em Évora que os preços mais aumentaram, com crescimentos trimestrais de 9,4% e 7%, respetivamente.
Quanto ao resto do ano, ninguém arrisca, para já, fazer previsões. "A situação de emergência nacional ainda não está refletida nestes números. A partir de agora, assistiremos, provavelmente, a descidas nos preços da habitação em Portugal, ainda que o cenário após o período de confinamento seja ainda de total incerteza. Tudo vai depender da duração e dimensão da crise gerada pela pandemia, a par da capacidade de recuperação da economia portuguesa", comenta César Oteiza, diretor geral do Idealista Portugal, citado em comunicado.
Os dados que constam do índice de preços imobiliários do Idealista mostram que o preço mediano das casas em Portugal se fixou em 2.060 euros por metro quadrado no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a uma subida de 1,6% face ao trimestre anterior e a um aumento de 11,4% em relação a igual período do ano passado.
Voltando ao índice do Idealista, os números apontam para um aumento dos preços em quase todas as regiões do país, à exceção do Centro, onde os valores recuaram 0,6%. O Norte foi a região onde os preços mais subiram, com um aumento de 3,6%, seguindo-se o Alentejo (3%), Área Metropolitana de Lisboa (2,2%), Algarve (2%) e Região Autónoma da Madeira (0,6%).
Na Área Metropolitana de Lisboa, que se mantém como a região mais cara do país, os preços já ascendem a 3.007 euros por metro quadrado. Segue-se o Algarve, onde os preços aumentaram para 2.252 euros por metro quadrado, e o Norte, com 1.717 euros por metro quadrado.
Já na análise por distrito, volta a ser em Lisboa que se encontram os preços mais caros, de 4.711 euros por metro quadrado. Seguem-se o Porto (2.931 euros) e Faro (1.892 euros). Mas foi em Vila Real e em Évora que os preços mais aumentaram, com crescimentos trimestrais de 9,4% e 7%, respetivamente.
Quanto ao resto do ano, ninguém arrisca, para já, fazer previsões. "A situação de emergência nacional ainda não está refletida nestes números. A partir de agora, assistiremos, provavelmente, a descidas nos preços da habitação em Portugal, ainda que o cenário após o período de confinamento seja ainda de total incerteza. Tudo vai depender da duração e dimensão da crise gerada pela pandemia, a par da capacidade de recuperação da economia portuguesa", comenta César Oteiza, diretor geral do Idealista Portugal, citado em comunicado.