Notícia
Pandemia já pesa sobre a avaliação que a banca faz às casas
A avaliação bancária da habitação atingiu um valor mediano de 1.110 euros por metro quadrado em março, menos um euro do que no mês anterior.
O valor mediano a que os bancos avaliam as casas no âmbito do crédito à habitação caiu para 1.110 euros por metro quadrado em março de 2020. Esta é a primeira vez que a avaliação bancária regista uma quebra num período de quatro anos, um movimento explicado pelo impacto da pandemia do coronavírus. Os dados não são comparáveis com a série anterior, uma vez que a metodologia de apresentação das estatísticas mudou.
Os dados foram publicados esta segunda-feira, 27 de abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que, este mês, alterou o método de recolha de dados. Até agora, o INE apresentava o valor médio de avaliação bancária. A partir de março de 2020, passa a apresentar o valor mediano. Ao mesmo tempo, o INE deixou de considerar a área útil, para passar a ter em conta a área bruta como referência para o cálculo da avaliação bancária - isto implica que o valor por metro quadrado será, agora, forçosamente menor, uma vez que a área de referência passa a ser maior.
O INE apresenta os valores medianos desde janeiro de 2011 e já é possível notar um impacto da pandemia do coronavírus sobre a avaliação das casas. "A informação deste destaque, respeitante a março, já deverá refletir parcialmente efeitos da pandemia Covid-19, quer no comportamento do índice de preços, quer na quantidade de informação primária para compilar o índice", indica o INE, no relatório publicado esta segunda-feira.
De acordo com o INE, em março deste ano, o valor mediano da avaliação bancária fixou-se em 1.110 euros por metro quadrado, menos um euro do que no mês anterior. Este valor representa uma descida de 0,1% relativamente a fevereiro de 2020, mas um aumento de 10,3% face a março do ano passado.
Considerando o valor médio, a avaliação bancária estava a aumentar consecutivamente desde abril de 2017, atingindo níveis recorde nos últimos meses e fixando-se em 1.337 euros em fevereiro de 2020. Contudo, o valor mediano já estava a subir sem interrupções há mais tempo: desde março de 2016. Esta é, assim, a primeira vez que o valor mediano a que os bancos avaliam as casas cai no espaço de quatro anos.
Este movimento de queda verificou-se apenas nas moradias, onde o valor mediano da avaliação bancária caiu de 928 euros por metro quadrado em fevereiro para 923 euros em março. Já nos apartamentos, o valor mediano subiu em um euro e fixou-se em 1.209 euros por metro quadrado.
A Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve foram as regiões que apresentaram as avaliações bancárias mais elevadas, ambas com valores medianos de 1.483 euros por metro quadrado em março. Já o Alentejo registou a avaliação mais baixa, de 804 euros por metro quadrado.
Considerando apenas os apartamentos, a Área Metropolitana volta a ser a região mais cara, com um valor mediano de 1.493 euros por metro quadrado, enquanto o Centro é a mais barata, com um valor mediano de 846 euros. Já nas moradias, o Algarve é a região mais cara, com uma mediana de 1.564 euros por metro quadrado, e o Alentejo a mais barata, com uma avaliação mediana de 767 euros.
Notícia atualizada pela última vez às 11h35 com mais informação.
Os dados foram publicados esta segunda-feira, 27 de abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que, este mês, alterou o método de recolha de dados. Até agora, o INE apresentava o valor médio de avaliação bancária. A partir de março de 2020, passa a apresentar o valor mediano. Ao mesmo tempo, o INE deixou de considerar a área útil, para passar a ter em conta a área bruta como referência para o cálculo da avaliação bancária - isto implica que o valor por metro quadrado será, agora, forçosamente menor, uma vez que a área de referência passa a ser maior.
De acordo com o INE, em março deste ano, o valor mediano da avaliação bancária fixou-se em 1.110 euros por metro quadrado, menos um euro do que no mês anterior. Este valor representa uma descida de 0,1% relativamente a fevereiro de 2020, mas um aumento de 10,3% face a março do ano passado.
Considerando o valor médio, a avaliação bancária estava a aumentar consecutivamente desde abril de 2017, atingindo níveis recorde nos últimos meses e fixando-se em 1.337 euros em fevereiro de 2020. Contudo, o valor mediano já estava a subir sem interrupções há mais tempo: desde março de 2016. Esta é, assim, a primeira vez que o valor mediano a que os bancos avaliam as casas cai no espaço de quatro anos.
Este movimento de queda verificou-se apenas nas moradias, onde o valor mediano da avaliação bancária caiu de 928 euros por metro quadrado em fevereiro para 923 euros em março. Já nos apartamentos, o valor mediano subiu em um euro e fixou-se em 1.209 euros por metro quadrado.
A Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve foram as regiões que apresentaram as avaliações bancárias mais elevadas, ambas com valores medianos de 1.483 euros por metro quadrado em março. Já o Alentejo registou a avaliação mais baixa, de 804 euros por metro quadrado.
Considerando apenas os apartamentos, a Área Metropolitana volta a ser a região mais cara, com um valor mediano de 1.493 euros por metro quadrado, enquanto o Centro é a mais barata, com um valor mediano de 846 euros. Já nas moradias, o Algarve é a região mais cara, com uma mediana de 1.564 euros por metro quadrado, e o Alentejo a mais barata, com uma avaliação mediana de 767 euros.
Notícia atualizada pela última vez às 11h35 com mais informação.