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Pandemia trava subida dos preços das casas em março

O impacto da pandemia já se está a fazer sentir no mercado imobiliário. De acordo com dados da Confidencial Imobiliário, os preços das casas continuaram a subir em março, mas muito ligeiramente.

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Sérgio Lemos
09 de Abril de 2020 às 11:12
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Os preços das casas em Portugal continuaram a subir em março. Ainda assim, dados da Confidencial Imobiliário mostram que já se registou um abrandamento do crescimento dos preços, naquele que foi um mês marcado pelos primeiros casos de covid-19 no país. 

"O preço das casas em Portugal (Continental) registou uma variação de 0,4%, mostrando no imediato um comportamento de estabilidade por parte do mercado", de acordo com os números divulgados esta quinta-feira pela Confidencial Imobiliário, referentes ao mês de março.


"Sem prejuízo, este resultado representa um arrefecimento do crescimento dos preços em cadeia, com a variação mensal de 0,4% obtida em março a comparar com a variação de 1,8% que se havia registado em fevereiro", refere, notando ainda que "esta é a variação mensal mais baixa desde o início de 2019".  

Já em termos homólogos, ou seja, face a março de 2019, o Índice de Preços Residenciais (IPR) da Confidencial Imobiliário registou um crescimento de 15,6%. "É um resultado que advém do comportamento dos preços ao longo do último ano, mesmo assim representando uma descida de 0,2 pontos percentuais face à taxa alcançada no final de 2019, em dezembro", refere.

Os dados do índice mostram que ao longo dos dois últimos anos as variações homólogas têm andado consistentemente entre os 14,5% e os 16%, devido, numa primeira fase, a uma valorização na cidade de Lisboa e, depois, nas periferias e cidade do Porto. 

"Estes são os primeiros resultados do mercado já num período com influência do Covid-19. Confirmam algo que já se poderia esperar", afirma Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário. De acordo com o responsável, numa primeira fase deverá registar-se uma "travagem no crescimento de preços". Já "numa segunda fase é de esperar que os preços possam manter-se estáveis, dado haver ainda muita incerteza da duração da crise pandémica, havendo resistência dos proprietários em aceitar descontos elevados".

 

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