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Porto e Gaia com 50% da oferta

Os dados estatísticos Confidencial Imobiliário/LardoceLar.com indicam que, Vila Nova de Gaia e o Porto são os concelhos com a maior bolsa de oferta da Área Metropolitana do Porto (AM Porto), contando cada um com perto de 25% dos fogos em oferta.

14 de Abril de 2009 às 10:00
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Os dados estatísticos Confidencial Imobiliário/LardoceLar.com indicam que, Vila Nova de Gaia e o Porto são os concelhos com a maior bolsa de oferta da Área Metropolitana do Porto (AM Porto), contando cada um com perto de 25% dos fogos em oferta. Seguindo-se Matosinhos e a Maia, com 16% e 15% da respectiva oferta. Gondomar está em quinto lugar contando com 9% dos fogos disponíveis, o que equivale à oferta existente nos restantes concelhos da área metropolitana.

Vila Nova de Gaia, por um lado, constitui o concelho melhor posicionado na absorção, pois reúne 32% dos alojamentos que durante o 4º trimestre de 2008 saíram da base de dados. Por outro, capta apenas 24% da nova oferta, ou seja, apresenta uma dinâmica favorável à absorção. Pelo contrário, o Porto tem um peso na absorção idêntico à sua presença nas novas ofertas. Nos restantes concelhos da AM Porto o peso das novas ofertas excede o da absorção, o que contribui para gerar uma acumulação de oferta de alojamentos disponíveis.

Valores Médios da Oferta

O valor médio da oferta na AM Porto foi de 1 261 €/m2 no 4º trimestre de 2008, valor que tem sofrido poucas oscilações ao longo do tempo. Nos últimos três anos o valor máximo foi alcançado no 3º trimestre de 2006, situando-se nos 1 348 €/m2, desde essa data os preços nunca excederam os 1 300 €/m2, nem estiveram abaixo de 1 250 €/m2.

O valor dos alojamentos novos quando analisado numa perspectiva temporal alargada, flutua entre um mínimo de 1 367 €/m2, no 2º trimestre de 2007, e um valor máximo, alcançado no 3º trimestre de 2006 de 1 466 €/m2. No último ano os valores médios dos alojamentos novos nunca estiveram abaixo de 1 400 €/m2. Fechando o ano com o valor de 1 415 €/m2.

No segmento de fogos usados assiste-se a uma descida gradual dos valores médios da oferta. Com o registo de um máximo no já referido 3º trimestre de 2006 (1 269 €/m2), baixando para valores inferiores a 1.200 €/m2 ao longo de 2007, dos quais não recuperou em 2008, atingindo o seu mínimo no 4º trimestre de 2008 (1 153 €/m2).
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