Notícia
Lisboa: Estrangeiros compraram mais de 1.500 casas em 2018
Os investidores estrangeiros compraram 1.592 imóveis residenciais em 2018 na capital portuguesa. Os negócios envolveram casas mais caras, aumentando assim a quota de investimento estrangeiro em habitação em Lisboa.
Os estrangeiros reforçaram a compra de habitação em Lisboa no ano passado tendo realizado um investimento de 675,6 milhões de euros, segundo os dados divulgados esta quarta-feira, 3 de abril, pela Confidencial Imobiliário, entidade que compila há vários anos dados sobre o mercado imobiliário. Ao todo, os investidores estrangeiros compraram 1.592 imóveis, mais 67% do que em 2017 (955 imóveis).
Estes dados incidem sobre a aquisição de casas por particulares e considera a Área de Reabilitação Urbana de Lisboa, o que exclui da estatística freguesias como o Parque das Nações, o Lumiar e Santa Clara. Ainda assim, a dinâmica do imobiliário é visível nos números: os montantes investidos cresceram 80% face a 2017 (375 milhões de euros).
"Tal dinâmica resultou no aumento da quota do investimento estrangeiro, que representa 28% do total de 2,39 mil milhões de euros investidos em habitação na ARU de Lisboa em 2018 (em 2017, essa quota era de 21% face a um volume de 1,79 mil milhões de euros)", adianta a Confidencial Imobiliário em comunicado enviado às redações.
O volume de investimento aumentou mais do que o número de casas, ou seja, o valor por operação subiu. Em média, um investidor estrangeiro gastou 425,5 mil euros para comprar um imóvel residencial, mais 8% do que em 2017 (393,5 mil euros). No mesmo ano a média dos investidores residentes é de 306,7 mil euros.
Os dados mostram ainda que a origem dos investidores é diversificada, ainda que exista predominância de certas nacionalidades: França (18%), China (14%), Brasil (8%), Reino Unido e EUA (ambos com pesos de 7%) são os países com maior quota no investimento estrangeiro.
Quanto a freguesias, Santo António e Santa Maria Maior foram as mais procuradas por estrangeiros no ano passando, tendo ficado com 16% e 15% do investimento internacional. Segue-se Arroios com 13%, Misericórdia com 12% e Estrela com 11%.
Em termos relativos, há freguesias que se destacaram. "O grande destaque no impulso do investimento estrangeiro vai, contudo, para Alcântara, Alvalade, Beato e Campolide que, não obstante manterem quotas reduzidas do total do investimento internacional (inferiores a 3%), captaram três vezes mais capital estrangeiro do que em 2017", nota a Confidencial Imobiliário.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 48% do valor das transações de habitações realizadas em 2018. A nível nacional, os preços das casas aumentou 10%. No capital, no terceiro trimestre de 2018, o aumento era de 24%.
Estes dados incidem sobre a aquisição de casas por particulares e considera a Área de Reabilitação Urbana de Lisboa, o que exclui da estatística freguesias como o Parque das Nações, o Lumiar e Santa Clara. Ainda assim, a dinâmica do imobiliário é visível nos números: os montantes investidos cresceram 80% face a 2017 (375 milhões de euros).
O volume de investimento aumentou mais do que o número de casas, ou seja, o valor por operação subiu. Em média, um investidor estrangeiro gastou 425,5 mil euros para comprar um imóvel residencial, mais 8% do que em 2017 (393,5 mil euros). No mesmo ano a média dos investidores residentes é de 306,7 mil euros.
Os dados mostram ainda que a origem dos investidores é diversificada, ainda que exista predominância de certas nacionalidades: França (18%), China (14%), Brasil (8%), Reino Unido e EUA (ambos com pesos de 7%) são os países com maior quota no investimento estrangeiro.
Quanto a freguesias, Santo António e Santa Maria Maior foram as mais procuradas por estrangeiros no ano passando, tendo ficado com 16% e 15% do investimento internacional. Segue-se Arroios com 13%, Misericórdia com 12% e Estrela com 11%.
Em termos relativos, há freguesias que se destacaram. "O grande destaque no impulso do investimento estrangeiro vai, contudo, para Alcântara, Alvalade, Beato e Campolide que, não obstante manterem quotas reduzidas do total do investimento internacional (inferiores a 3%), captaram três vezes mais capital estrangeiro do que em 2017", nota a Confidencial Imobiliário.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 48% do valor das transações de habitações realizadas em 2018. A nível nacional, os preços das casas aumentou 10%. No capital, no terceiro trimestre de 2018, o aumento era de 24%.