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Comprar para arrendar rendeu 7,4% no terceiro trimestre

Rentabilidade aumentou face ao terceiro trimestre de 2022, segundo dados do Idealista. Santarém e Évora são as capitais de distrito com valores mais rentáveis. Já Lisboa e Faro apresentam as rentabilidades mais baixas

Novo índice da APFIPP inclui 65 fundos de investimento imobiliário, divididos entre abertos e fechados de arrendamento ou de desenvolvimento.
Miguel Baltazar
09 de Outubro de 2023 às 11:07
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No terceiro trimestre deste ano, a média da rentabilidade bruta da compra de uma casa em Portugal para colocá-la no mercado de arrendamento foi de 7,4%, o que traduz um aumento de 1,4 pontos percentuais (p.p) face ao mesmo período de 2022 (5,9%), de acordo com os dados do Idealista. 


Uma tendência que tem vindo a ser registada pelo menos desde 2021: "Hoje, a rentabilidade na habitação é superior em 1,6 p.p em relação à observada no segundo trimestre de 2021, de 5,7%", lê-se no comunicado enviado esta segunda-feira às redações.

 

Analisando por capitais de distrito, é em Santarém onde é mais rentável a compra de uma casa para investimento, sendo o seu retorno na ordem dos 7,9%. Seguem-se as cidades de Évora (7,5%), Leiria (7%), Coimbra (6,5%), Braga (6,3%), Aveiro (6,2%), Setúbal (5,8%) e Porto (5,8%).

 

Do lado oposto, é em Lisboa (4,7%), Faro (5%), Viana do Castelo (5,1%), Funchal (5,5%) e Viseu (5,5%) que se regista a  rentabilidade habitacional mais baixa pelos proprietários das casas arrendadas.


No mesmo comunicado, o Idealista explica que para a realização deste estudo "dividiu o preço de venda pelo custo de arrendamento solicitado pelos proprietários nos diferentes mercados no terceiro trimestre de 2023. O resultado obtido é a percentagem bruta da rentabilidade que proporciona o arrendamento de uma casa ao seu proprietário".  

 

No que toca aos escritórios, lojas e garagens, a mesma análise permitiu concluir que no terceiro trimestre de 2023 tiveram, em média, uma rentabilidade de 9%, 8,6% e 5,7%, respectivamente.

 

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