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Centros comerciais portugueses poderão ser vendidos em 2015

Há investidores interessados, sobretudo estrangeiros. O mercado dos centros comerciais prepara-se para assistir a algum dinamismo. O crescimento no segmento do retalho faz-se sobretudo pelo comércio de rua em localizações "premium".

08 de Janeiro de 2015 às 15:52
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Vários centros comerciais portugueses deverão ser vendidos a investidores internacionais já em 2015. A perspectiva foi avançada esta quinta-feira, 8 de Janeiro, pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield.

 

Embora sem querer adiantar que centros comerciais poderão estar em causa, o director-geral Eric van Leuven diz apenas que se tratma de activos "muito bons", alguns dos quais já estão no mercado há alguns anos. O novo impulso que se faz sentir no investimento estrangeiro poderá agora ditar a sua venda.

 

O Novo Banco poderá estar neste movimento. Como escrevia o jornal digital Dinheiro Vivo em Novembro de 2014, a recente instituição financeira recebeu nove centros comerciais do Banco Espírito Santo, que pretende agora alienar. Campera, Beloura Shopping, Acqua Roma e Leiria Retail Park integram a lista.

 

Assim, prevê-se que 2015 possa registar um maior dinamismo neste segmento. No ano passado, foram vendidos o Freeport Alcochete aos britânicos da Hammerson e uma parte do Alegro Alfragide a um investidor estrangeiro.

 

Também no que respeita a novas aberturas, a perspectiva é de estagnação. Depois da inauguração do Alegro Setúbal em Novembro, não está prevista mais nenhuma inauguração de centros comerciais. Em Évora e Braga há projectos a decorrer, embora sem datas definidas.

 

Contudo, a evolução do mercado ainda "não justifica a construção de novos centros comerciais", acredita o responsável. A evolução no segmento de retalho tem-se feito sobretudo através do comércio de rua em zonas "premium" como a Avenida da Liberdade (onde o metro quadrado já custa 95 euros) e o Chiado (mais caro cinco euros).

 

Exemplo desta dinâmica é a venda da Casa da Sorte no Chiado a um investidor privado. O espaço de 60 metros quadrados foi arrendado à Confeitaria Alcoa. "O mais pequeno em metros quadrados, mas o mais caro", simplificam os responsáveis da Cushman & Wakefield.

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