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Alienação de imóveis: Finanças queriam 3,5 milhões, conseguiram 149 mil

A falta de sucesso nas hastas públicas da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças voltou a confirmar-se na última iniciativa. As Finanças voltam à carga no final do mês, com um lote que conta com o Hotel da Guarda.

Miguel Baltazar/Negócios
22 de Abril de 2015 às 18:02
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A hasta pública realizada esta quarta-feira, 22 de Abril, pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) voltou a comprovar a fraca adesão dos investidores a este tipo de iniciativas. A informação encontra-se disponível no "site" da entidade.

 

O Governo queria arrecadar, num único dia, 3,5 milhões de euros com a alienação de 36 imóveis. No lote contavam-se moradias, escritórios, garagens e apartamentos distribuídos por cidades como Coimbra, Faro, Leiria, Porto, Beja ou Lisboa.

 

Foram vendidos apenas dois imóveis por 149 mil euros: um apartamento no Porto (propriedade do Estado) por 65 mil euros e um armazém em Santarém por 84 mil euros (propriedade do Instituto da Vinha e do Vinho).

 

Os preços variavam entre os seis e os 556 mil euros. O valor mais elevado cabia a um edifício do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) com uma área bruta de 304 metros quadrados na zona do Areeiro, em Lisboa. Não obteve qualquer proposta.

 

A DGTF volta à carga no próximo dia 30 de Abril, com outros seis imóveis em carteira. Aqui a perspectiva de encaixe é maior: 8,4 milhões de euros.

 

No lote que irá a hasta pública no Ministério das Finanças conta-se o Hotel da Guarda, propriedade do Turismo de Portugal, que tem um preço base de licitação de 1,7 milhões de euros. Há ainda terrenos, edifícios e armazéns em Lisboa, Braga, Évora e Porto.

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