Notícia
Venezuela: EUA sancionam subsidiária de petrolífera russa por ligações a Maduro
Esta decisão aumenta a já extensa lista de sanções norte-americanas contra o atual regime de Caracas, que inclui um embargo ao petróleo venezuelano desde abril de 2019.
18 de Fevereiro de 2020 às 17:27
Os Estados Unidos (EUA) anunciaram esta terça-feira, 18 de fevereiro, sanções contra uma subsidiária da petrolífera russa Rosneft, a Rosneft Trading, devido as operações desenvolvidas no mercado petrolífero da Venezuela e por fornecer "recursos financeiros" ao regime de Nicolás Maduro.
"Como principal corretora de negócios globais para a venda e transporte de petróleo bruto da Venezuela, a Rosneft Trading sustentou o (regime) ditatorial de Maduro, permitindo a sua repressão do povo venezuelano", indicou o Departamento de Estado norte-americano numa nota informativa assinada pelo secretário de Estado, Mike Pompeo.
A par da empresa, as sanções norte-americanas visam também especificamente o presidente da subsidiária, Didier Casimiro.
"A Rosneft Trading (...) forneceu uma grande parte dos recursos financeiros do regime Maduro, estas decisões [sanções] devem ter um impacto significativo", declarou um alto funcionário da administração norte-americana, que falou à comunicação social internacional sob a condição de anonimato momentos antes do anúncio formal do Departamento de Estado.
Esta decisão aumenta a já extensa lista de sanções norte-americanas contra o atual regime de Caracas, que inclui um embargo ao petróleo venezuelano desde abril de 2019 e um bloqueio financeiro que impede o governo de Nicolás Maduro de renegociar uma dívida na ordem dos 140 mil milhões de dólares (cerca de 129 mil milhões de euros).
"Maduro destruiu as instituições, a economia e as infraestruturas da Venezuela, enquanto ele e os seus amigos enriqueciam, através do abuso do poder estatal e da aceitação do apoio maligno da Rússia, assim como de Cuba, Irão e China", reforçou Mike Pompeo, no comunicado divulgado pela diplomacia norte-americana.
Nas declarações à comunicação social, os altos funcionários da administração norte-americana advertiram ainda que qualquer pessoa ou entidade no mundo que faça negócios com a Rosneft Trading também poderá vir a ser sancionada.
As mesmas fontes afirmaram esperar que estas sanções impeçam a Rosneft Trading de realizar transações a nível global.
Esta medida está integrada na campanha de pressão que os Estados Unidos têm desenvolvido com vista ao afastamento de Nicolás Maduro do poder.
Os Estados Unidos e várias dezenas de outros países consideram que a reeleição de Maduro em 2018 não foi legítima e reconheceram, em 2019, o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como Presidente interino da Venezuela.
"Como principal corretora de negócios globais para a venda e transporte de petróleo bruto da Venezuela, a Rosneft Trading sustentou o (regime) ditatorial de Maduro, permitindo a sua repressão do povo venezuelano", indicou o Departamento de Estado norte-americano numa nota informativa assinada pelo secretário de Estado, Mike Pompeo.
"A Rosneft Trading (...) forneceu uma grande parte dos recursos financeiros do regime Maduro, estas decisões [sanções] devem ter um impacto significativo", declarou um alto funcionário da administração norte-americana, que falou à comunicação social internacional sob a condição de anonimato momentos antes do anúncio formal do Departamento de Estado.
Esta decisão aumenta a já extensa lista de sanções norte-americanas contra o atual regime de Caracas, que inclui um embargo ao petróleo venezuelano desde abril de 2019 e um bloqueio financeiro que impede o governo de Nicolás Maduro de renegociar uma dívida na ordem dos 140 mil milhões de dólares (cerca de 129 mil milhões de euros).
"Maduro destruiu as instituições, a economia e as infraestruturas da Venezuela, enquanto ele e os seus amigos enriqueciam, através do abuso do poder estatal e da aceitação do apoio maligno da Rússia, assim como de Cuba, Irão e China", reforçou Mike Pompeo, no comunicado divulgado pela diplomacia norte-americana.
Nas declarações à comunicação social, os altos funcionários da administração norte-americana advertiram ainda que qualquer pessoa ou entidade no mundo que faça negócios com a Rosneft Trading também poderá vir a ser sancionada.
As mesmas fontes afirmaram esperar que estas sanções impeçam a Rosneft Trading de realizar transações a nível global.
Esta medida está integrada na campanha de pressão que os Estados Unidos têm desenvolvido com vista ao afastamento de Nicolás Maduro do poder.
Os Estados Unidos e várias dezenas de outros países consideram que a reeleição de Maduro em 2018 não foi legítima e reconheceram, em 2019, o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como Presidente interino da Venezuela.