Notícia
Travão no preço do gás gera poupança de 15 euros/MWh nos dois primeiros dias, diz Governo
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, admitiu que a poupança de 6% ficou áquem do esperado devido um maior peso da produção térmica, o que fez com que a poupança não fosse tão significativa.
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, afirmou esta quarta-feira que nos dois primeiros dias de entrada em vigor do novo mecanismo travão aos preços do gás para a produção de eletricidade -- numa média de 50 euros por MWh -- já é possível apurar uma "poupança para os consumidores" de 6%, que equivale a 15 euros por MWh.
"Não é o que nós gostaríamos que fosse, acreditamos que vai ser superiror, mas é relevante para empresas que estão expostas ao mercado", admitiu o governante.
Duarte Cordeiro explicou porque é que esta poupança ficou áquem do esperado (uma média de 18%): "Nestes dois dias tivemos um peso da produção de energia térmica mais elevado do que é habitual o que fez com que a poupança não fosse tão significativa quanto acreditamos que vai ser quando o peso das renováveis passar a ser o habitual", assumiu Duarte Cordeiro ao segundo dia de aplicação do mecanismo.
O ministro já fez as contas e fala de uma poupança inicial de 15 euros por MWh por dia, do ponto de vista daquilo que é a produção de energia. No entanto, acredita ainda que o mecanismo pode gerar poupanças até 18% e dessa forma "ser uma almofada para todas as indústrias e todas as empresas mais expostas ao mercado grossista", disse no final de uma visita à Siderurgia Nacional no Seixal, detida pelo grupo espanhol Megasa.
Sobre quem fica com os benefícios e a fatura deste travão no gás para fazer descer os preços da eletricidade, o ministro explica que "quem beneficia e quem paga este mecenismo é quem está exposto ao mercado spot de eletricidade. Quem tem tarifas fixas e contratos a preço fixo não suporta o custo mas também não beneficia da redução de preço. Só beneficiará quando renovar o contrato".
Por outro lado, "quem está exposto, paga o custo mas beneficia desta poupança de 15 euros por MWh".
"Sim, este mecanismo tem um custo e está considerado pelo Governo", disse Duarte Cordeiro, admitindo ainda que mesmo esta poupança inicial de 6% já é benéfica para as empresas eletrointensivas.
Além disso, o ministro elencou outras medidas de apoio às empresas que mais consomem eletricidade e gás: 160 milhões de euros por parte do Ministério da Economia, com as candidaturas a abrirem na semana passada e que tem um prazo de pagamento de 10 dias e permitirá um valor de 400 mil euros por empresa; 150 milhões do Fundo Ambiental para a redução de das tarifas de acesso às redes para consumos muitos elevados, com tarifas negativas a partir de 1 de julho.
"Não é o que nós gostaríamos que fosse, acreditamos que vai ser superiror, mas é relevante para empresas que estão expostas ao mercado", admitiu o governante.
O ministro já fez as contas e fala de uma poupança inicial de 15 euros por MWh por dia, do ponto de vista daquilo que é a produção de energia. No entanto, acredita ainda que o mecanismo pode gerar poupanças até 18% e dessa forma "ser uma almofada para todas as indústrias e todas as empresas mais expostas ao mercado grossista", disse no final de uma visita à Siderurgia Nacional no Seixal, detida pelo grupo espanhol Megasa.
Sobre quem fica com os benefícios e a fatura deste travão no gás para fazer descer os preços da eletricidade, o ministro explica que "quem beneficia e quem paga este mecenismo é quem está exposto ao mercado spot de eletricidade. Quem tem tarifas fixas e contratos a preço fixo não suporta o custo mas também não beneficia da redução de preço. Só beneficiará quando renovar o contrato".
Por outro lado, "quem está exposto, paga o custo mas beneficia desta poupança de 15 euros por MWh".
"Sim, este mecanismo tem um custo e está considerado pelo Governo", disse Duarte Cordeiro, admitindo ainda que mesmo esta poupança inicial de 6% já é benéfica para as empresas eletrointensivas.
Além disso, o ministro elencou outras medidas de apoio às empresas que mais consomem eletricidade e gás: 160 milhões de euros por parte do Ministério da Economia, com as candidaturas a abrirem na semana passada e que tem um prazo de pagamento de 10 dias e permitirá um valor de 400 mil euros por empresa; 150 milhões do Fundo Ambiental para a redução de das tarifas de acesso às redes para consumos muitos elevados, com tarifas negativas a partir de 1 de julho.