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Siemens pode estar interessada na Gamesa para criar gigante eólico mundial

A empresa espanhola disparou 20% na bolsa de Madrid com a notícia do interesse da Siemens. O objectivo é criar um gigante mundial de energia eólica na luta pela liderança do mercado com a dinamarquesa Vestas.

Bloomberg
29 de Janeiro de 2016 às 11:13
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A Siemens pode avançar para a compra da Gamesa. A empresa alemã terá contratado o Deutsche Bank para estudar a aquisição da empresa espanhola. A notícia está a ser avançada pelo jornal espanhol El Confidencial, esta sexta-feira, 29 de Janeiro.

O objectivo é criar um gigante mundial no sector das energias renováveis. Ambas as empresas produzem aerogeradores e já instalaram parques eólicos nos quatro cantos do mundo. Uma fusão entre as duas empresas serviria para fazer frente à dinamarquesa Vestas, na luta pela liderança mundial do mercado eólico. Esta notícia levou as acções da Gamesa a dispararem 20,10%, na bolsa de Madrid, para 17,30 euros.

As negociações já terão começado, com a empresa liderada por Josef Kaeser a encetar também conversações com a Iberdrola, pelo facto de a energética ser a maior accionista da Gamesa (20%). Em cima da mesa estão várias opções para um possível negócio, incluindo o lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA), diz o El Confidencial.

Além de produzir aerogeradores e instalar parques eólicos, a Gamesa também tem experiência na gestão dos mesmos. Já a Siemens, além da energia eólica, também desenvolve soluções na energia solar, hídrica, biomassa e armazenamento. Uma fusão iria permitir criar mais-valias entre as duas empresas. 

A Gamesa já reagiu oficialmente à notícia ao dizer que, "no curso ordinário da sua actividade, a sociedade analisa de forma regular as distintas oportunidades estratégicas apresentadas ao grupo". Sublinhou também que "ainda não adoptou nenhuma decisão, nem nenhum acordo foi materializado".

A companhia espanhola também está presente em Portugal e, no final de 2014, iniciou a construção do parque eólico do Pisco, na Guarda, com uma potência de 50 megawatts que deverá entrar em funcionamento este ano.
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