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Gamesa e Areva anunciam aliança para as eólicas “offshore”

As fabricantes espanhola e francesa de turbinas, que já trabalham com a EDP Renováveis, vão criar uma “joint venture” especializada nos equipamentos para os parques eólicos “offshore”.

Uma turbina eólica no meio do mar, na costa da cidade de Choshi, no Japão. Fotografia: Kiyoshi Ota
Kiyoshi Ota/Bloomberg
20 de Janeiro de 2014 às 17:51
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A espanhola Gamesa e a francesa Areva vão criar uma empresa conjunta para a produção de equipamentos eólicos para instalar no mar, avançando agora para negociações exclusivas sobre os detalhes dessa parceria.

 

Em comunicado ao mercado, a Gamesa explica que a Areva contribuirá, nesta “joint venture”, com duas fábricas situadas na Alemanha, com a sua tecnologia, bem como a sua carteira de encomendas. Já a companhia espanhola fornecerá a sua tecnologia de potência adaptável para as eólicas “offshore”, bem como a sua plataforma específica para aerogeradores de 5 megawatts (MW).

 

“A ‘joint venture’ permitirá a ambas as empresas abordar o mercado ‘offshore’ de maneira mais sólida nas áreas comercial, tecnológica e industrial, com o objectivo de posicionar-se como um dos principais fabricantes globais de turbinas no sector ‘offshore’”, refere a Gamesa em comunicado.

 

Nos projectos com recurso a aerogeradores de 5 MW, a parceria hispano-francesa utilizará tanto o modelo M5000 da Areva como uma nova geração de produtos incorporando a tecnologia da Gamesa. Para as turbinas de 8 MW a “joint venture” irá beneficiar dos conhecimentos e investimentos dos dois parceiros, indica ainda a Gamesa.

 

As condições finais da parceria deverão ser estabelecidas nos próximos meses, refere a empresa espanhola no mesmo comunicado.

 

A Gamesa e a Areva estão entre os principais produtores mundiais de turbinas e ambas as empresas já trabalham, enquanto fornecedores de equipamento, com a EDP Renováveis.

 

Em Dezembro de 2013 a EDP Renováveis anunciou a formalização de uma proposta para o concurso francês para exploração de energia eólica “offshore”, com a empresa portuguesa a entrar num consórcio do qual também faz parte a Areva, enquanto fornecedora de turbinas, com uma potência unitária de 8 MW.

 

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