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Lucros da Siemens disparam mais de 40%

O número de encomendas da empresa de componentes e equipamentos electrónicos alemã aumentou 27%, ascendendo aos 114 mil milhões de euros em valor. As áreas de saúde e mobilidade estão entre as que mais crescem.

Bloomberg
26 de Janeiro de 2016 às 13:31
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A Siemens encerrou o primeiro trimestre fiscal de 2016 com um salto de mais de 40% nos lucros, com as vendas das áreas de saúde e mobilidade entre as de maior crescimento.

As vendas em valor da multinacional de origem alemã cresceram 8% em relação ao trimestre homólogo para 18,9 mil milhões de euros, enquanto o lucro aumentou 42% para 1,6 mil milhões de euros.

De acordo com os resultados divulgados esta terça-feira, dia 26 de Janeiro, o número de encomendas aumentou 27% neste período, com uma lista que ascende aos 114 mil milhões de euros em valor.

A área da saúde viu as vendas crescerem 11%, registando a melhor performance neste indicador, seguida do negócio da mobilidade, que avançou 6%. Já as receitas do negócio de energia eólica e renováveis tombaram 20%, com a energia e gás (dos que mais pesam nas contas) a caírem 3%, quedas justificadas pela décalage nos tempos de execução dos projectos. Isto apesar de um forte aumento das encomendas nas duas vertentes (rondando os 30%), que incluem 20 grandes turbinas de gás já reservadas.  

Os negócios de gestão energética e "digital factory" estagnaram (ainda assim, as encomendas na Europa permitiram compensar o recuo na China), enquanto as vendas de tecnologias de construção (sobretudo nos EUA) subiram ligeiros 3%. Todas as áreas de negócio registaram, contudo, um aumento das encomendas.

A Siemens antevê um crescimento moderado das receitas para o ano fiscal de 2016. A margem de lucro do negócio industrial deverá crescer entre 10% e 11%. Já a previsão de lucro por acção foi revisto em alta da banda anterior (entre 5,9 e 6,2 euros) para um intervalo que poderá oscilar entre seis e 6,4 euros.

A empresa anunciou esta segunda-feira, dia 25 de Janeiro, a compra da companhia norte-americana de "software" de simulação CD-adapco, por 895 milhões de euros, que permitirá reforçar a sua componente de ciclo de vida de produtos.

Os títulos da Siemens 4,17% em Frankfurt, para 89,98 euros por acção.

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