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Shell vai eliminar mais 2.200 empregos

Juntamente com os cortes previstos com a fusão do BG Group, a empresa anglo-holandesa deverá eliminar cerca de cinco mil postos de trabalho. Desde o início de 2015, já foi anunciada a saída de 10.500 pessoas da companhia.

Bloomberg
25 de Maio de 2016 às 11:58
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A petrolífera Shell está a preparar-se para cortar pelo menos 2.200 postos de trabalho a nível internacional, numa nova vaga de redução de funcionários no sector, impactado pela queda dos preços do petróleo a nível internacional.

Este corte, confirmado por um porta-voz da empresa, acresce às redundâncias de pessoal que já tinham sido identificadas aquando da fusão com o BG Group, avança a agência Associated Press. Destes empregos, 475 serão eliminados nas actividades da empresa no Mar do Norte.

No total, os cortes pós-fusão ascenderão a 5.000 trabalhadores, uma vez que a junção de negócios com o BG Group já previa eliminar 2.800 posições. E antes deste negócio, a empresa da concha já tinha eliminado 7.500 postos de trabalho.

Desde 2015, até ao momento, entre anúncios e cortes efectivos, o número de empregos eliminados ascende a 10.500, refere o site Upstream, especializado no sector petrolífero. No final do ano passado, a anglo-holandesa tinha 90 mil empregados e o BG Group 4.600.

"[Estes são] tempos duros para a nossa indústria e temos de tomar mais decisões difíceis para garantir que a Shell continua competitiva perante a actual e prolongada situação de redução da actividade," disse esta quarta-feira, 25 de Maio, em mensagem aos empregados de Aberdeen (Escócia), o vice-presidente para o Reino Unido e Irlanda da Shell, Paul Goodfellow.

A companhia anglo-holandesa encerrou o primeiro trimestre com lucros de 484 milhões de dólares (434,35 milhões de euros), uma queda de 89% em relação ao período homólogo de 2015. Os lucros ajustados da empresa deslizaram 58% no mesmo período, para os 1.553 milhões de dólares (cerca de 1.393 milhões de euros).

As contas já consolidam a actividade do BG Group a partir de 15 de Fevereiro deste ano, data em que a operação de 53 mil milhões de dólares (47,6 mil milhões de euros) foi formalizada.

A empresa tem em curso um programa de venda de activos que ascende a 30 mil milhões de dólares (cerca de 27 mil milhões de euros).

As acções da Shell apreciam 1,03% em Londres, para os 1.672 pence. 

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