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Regulador propõe descida de 2,6% no preço da eletricidade no mercado regulado

Regulador propõe descida de 2,6% na tarifa dos 921 mil consumidores do mercado regulado e dos que estando no mercado livre, tenham tarifa equiparada. Grande parte das famílias vai ter redução mensal de 1 a 2,5 euros.

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29 de Abril de 2022 às 18:08
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A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) propõe uma descida de 2,6% na tarifa de eletricidade do mercado regulado, onde ainda permanecem 921 mil consumidores, que também é válida para as famílias que estão no mercado livre, mas optaram pela tarifa equiparada. 

Em comunicado, o regulador escreve que a proposta determina uma "variação das tarifas de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN) que corresponde a uma redução de 2,6%, face aos valores atualmente em vigor."

A ERSE argumenta que "face ao preço médio de 2021, os consumidores observam em 2022 um acréscimo de 1,1% no preço de venda final". Os preços em 2022, explica a entidade, "integram a decisão tarifária de janeiro de 2022, a revisão trimestral ocorrida em 1 de abril de 2022 e a proposta ora apresentada com preços a vigorarem a partir de 1 de julho de 2022)".

Em 2018 a variação foi de -0,2%, no ano seguinte a tarifa caiu mais 3,5%, e em 2020 outros 2,7%. Em 2021 o preço subiu 1,6%, e neste ano a variação será de 1,1%. O regulador faz as contas sublinha que "os consumidores domésticos de eletricidade observam, em cinco anos, uma redução acumulada de -3,7% no preço final" da conta da luz. 

O impacto nas faturas mensais de grande parte das famílias vai variar entre 1 euro e 2,48 euros. As simulações do regulador aponta para que um casal sem filhos com uma potência contratada de 3,45 kVA, e um consumo de 1.900 kWh/ano passe em julho a pagar 37,36 euros (menos 1 euro do que pagará em junho).

Já um casal com dois filhos, uma potência contratada de a 6,9 kVA, e um consumo de 5.000 kWh/ano resultará a partir de julho numa conta de 92,72 euros (menos 2,48 euros do que a fatura que terá de pagar em junho).
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