Notícia
Pardal Henriques: "Vim de trotinete para poupar combustível"
Representante do SNMMP falou aos jornalistas em Aveiras de Cima, no protesto que se iniciou esta segunda-feira.
12 de Agosto de 2019 às 01:03
A greve dos motoristas de matérias perigosas iniciou-se cerca das 00h00 desta segunda-feira. Pardal Henriques, representante e advogado do Sindicado Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), chegou ao local do piquete de greve de trotinete e falou aos jornalistas aos primeiros minutos desta madrugada.
Pardal Henriques explicou o porquê de ter chegado à sede da CLC - Companhia Logística de Combustíveis, em Aveiras, de trotinete. "Vim de trotinete porque da outra vez fui criticado por chegar de Maserati e para poupar combustível".
O representante da SNMMP avançou que mesmo contrariados, os profissionais vão cumprir os serviços mínimos. "Vamos cumprir os serviços mínimos oito horas por dia. Se as escalas ultrapassarem esse período, não fazemos (...) O limite legal são 200 horas por ano (...) A Antram requisitou motoristas para fazerem serviços de 14 horas. Se houver um acidente ninguém se responsabiliza por eles".
"Para a Antram as pessoas têm que trabalhar, mas não têm que receber", continuou o advogado da SNMMP, garantindo que o acordo é uma opção, caso mudem as condições até agora previstas. "Sem os portugueses saberem o que a Antram aceitou, não vamos desconvocar a greve.
"Esta greve vai ter o impacto da trapalhada que a Antram fez durante este tempo todo", respondeu Pardal Henriques, quando questionado sobre o impacto da paralisação na distribuição de combustíveis no País.
No local já se encontrava uma força muscular da polícia e inúmeros motoristas de matérias perigosas.
Pardal Henriques adiantou que a greve vai prolongar-se até que a Antram apresente uma "proposta razoável" e reiterou que só serão cumpridas oito horas de trabalho diário.
"Os portugueses vão aguardar até que a Antram [Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias] apresente uma proposta que seja razoável para que se possa desconvocar a greve. Até lá estaremos um dia, uma semana, um mês, o tempo que for necessário", garantiu o porta-voz.
Pardal Henriques explicou o porquê de ter chegado à sede da CLC - Companhia Logística de Combustíveis, em Aveiras, de trotinete. "Vim de trotinete porque da outra vez fui criticado por chegar de Maserati e para poupar combustível".
"Para a Antram as pessoas têm que trabalhar, mas não têm que receber", continuou o advogado da SNMMP, garantindo que o acordo é uma opção, caso mudem as condições até agora previstas. "Sem os portugueses saberem o que a Antram aceitou, não vamos desconvocar a greve.
"Esta greve vai ter o impacto da trapalhada que a Antram fez durante este tempo todo", respondeu Pardal Henriques, quando questionado sobre o impacto da paralisação na distribuição de combustíveis no País.
No local já se encontrava uma força muscular da polícia e inúmeros motoristas de matérias perigosas.
Pardal Henriques adiantou que a greve vai prolongar-se até que a Antram apresente uma "proposta razoável" e reiterou que só serão cumpridas oito horas de trabalho diário.
"Os portugueses vão aguardar até que a Antram [Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias] apresente uma proposta que seja razoável para que se possa desconvocar a greve. Até lá estaremos um dia, uma semana, um mês, o tempo que for necessário", garantiu o porta-voz.