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ANTRAM fala em incumprimento anunciado de serviços mínimos

A ANTRAM acusou este domingo o vice-presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) de ter "anunciado, na prática" um "incumprimento dos serviços mínimos" fixados pelo Governo para a greve que se inicia às 00:00 desta segunda-feira.

11 de Agosto de 2019 às 19:53
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A ANTRAM - Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias acusou este domingo o vice-presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) de ter "anunciado, na prática" um "incumprimento dos serviços mínimos" fixados pelo Governo para a greve que se inicia às 00:00 desta segunda-feira.

Em comunicado, a ANTRAM refere que as declarações de Pedro Pardal Henriques à RTP "são falsas e pelas quais será responsabilizado, visam exclusivamente mobilizar os trabalhadores a incumprir os serviços mínimos decretados pelo Governo". Em causa está a referência de que a ANTRAM teria de enviar as escalas com os veículos aos sindicatos com antecedência de 96 horas ou 48 horas.

"É mentira pura e simples que as empresas tivessem de fornecer aos sindicatos escalas de serviços com 96 horas de antecedência (depois baixou para 48h), como se demonstra pela ausência de qualquer documento comprovativo nesse sentido", indica o comunicado da associação.

Outro aspeto criticado pela ANTRAM foi a indicação dada por Pardal Henriques de que os trabalhadores apenas irão cumprir oito horas de trabalho. A associação de empresas acusa o dirigente sindical de deixar "a ameaça velada que os trabalhadores que não sejam de Sines ou do Algarve não irão fazer entregas naquela zona do país porque tal exigiria mais de oito horas de trabalho". "Queremos deixar nota a todos os trabalhadores que não lhes assiste qualquer fundamento legal para recusarem fazer aquele serviço pelo que, poderão incorrer em ilícito disciplinar", sublinha o comunicado.

A ANTRAM acusa ainda Pardal Henriques de "mentir aos trabalhadores", que serão "sujeitos a processos disciplinares" caso recusem trabalhar mais do que as oito horas. O vice-presidente do SNMMP, conclui a ANTRAM, "sabe que um número de recusas elevado desencadeará a requisição civil, que é o objetivo destes sindicatos".

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