Notícia
Mexia e a OPA à EDP Renováveis. "Vamos ficar muito confortáveis com qualquer resultado"
O presidente da eléctrica sublinhou que avançar para a fusão entre a EDP e a EDP Renováveis é apenas uma hipótese.
A EDP diz que não tem expectativas formadas sobre o desfecho da oferta pública de aquisição (OPA) lançada sobre os 22,5% da EDP Renováveis que estão nas mãos de accionistas minoritários.
"Vamos ficar muito confortáveis com qualquer resultado, esta era uma oferta sem condições", disse o presidente executivo da EDP esta sexta-feira, 28 de Julho, numa chamada com analistas.
"Não excluímos qualquer alternativa em termos de decisões, queremos que seja muito transparente a existência de alternativas se ficarmos abaixo dos 90%", começou por explicar António Mexia.
"Mas quero ser muito claro: ninguém deve esperar nada em relação a estas alternativas, como a fusão transfronteiriça, no curto e médio prazo. Não estudámos isto, mas por razões de transparência incluímos isto [no prospecto], mas não decidimos", afirmou o gestor. E sublinhou que as "pessoas não devem esperar uma reacção nossa, se não atingirmos os 90%".
O período de oferta termina às 15 horas de 3 de Agosto, com os resultados a serem divulgados a 4 de Agosto, e a liquidação da oferta a ter lugar a 8 de Agosto. António Mexia destacou que a "oferta é voluntária" e que não está sujeita ao atingir de qualquer meta.
Para avançar para uma OPA potestativa a EDP tem que atingir os 90% de capital social da empresa e 90% do total das acções em oferta.
Caso não consiga reunir estas duas condições, e pretenda retirar a Renováveis de bolsa, poderá avançar para a ordem irrevogável de compra, com uma ordem permanente de compra, a 6,75 euros, no prazo máximo de três a seis meses.
As condições da OPA têm sido bastante criticadas por alguns accionistas minoritários. Com 4% do capital da EDP Renováveis, a norte-americana MFS Investment veio recentemente a público garantir que não vai vender as suas acções pelo preço de 6,75 euros.
Também a gestora de activos briânica Ecofin criticou os 6,75 euros oferecidos pela EDP na OPA à Renováveis considerando que são baixos e rejeita vender. Os britânicos criticam que a EDP queira forçar uma fusão sem ter em conta os minoritários e também deixa críticas aos reguladores ibéricos.
"Vamos ficar muito confortáveis com qualquer resultado, esta era uma oferta sem condições", disse o presidente executivo da EDP esta sexta-feira, 28 de Julho, numa chamada com analistas.
"Mas quero ser muito claro: ninguém deve esperar nada em relação a estas alternativas, como a fusão transfronteiriça, no curto e médio prazo. Não estudámos isto, mas por razões de transparência incluímos isto [no prospecto], mas não decidimos", afirmou o gestor. E sublinhou que as "pessoas não devem esperar uma reacção nossa, se não atingirmos os 90%".
O período de oferta termina às 15 horas de 3 de Agosto, com os resultados a serem divulgados a 4 de Agosto, e a liquidação da oferta a ter lugar a 8 de Agosto. António Mexia destacou que a "oferta é voluntária" e que não está sujeita ao atingir de qualquer meta.
Para avançar para uma OPA potestativa a EDP tem que atingir os 90% de capital social da empresa e 90% do total das acções em oferta.
Caso não consiga reunir estas duas condições, e pretenda retirar a Renováveis de bolsa, poderá avançar para a ordem irrevogável de compra, com uma ordem permanente de compra, a 6,75 euros, no prazo máximo de três a seis meses.
As condições da OPA têm sido bastante criticadas por alguns accionistas minoritários. Com 4% do capital da EDP Renováveis, a norte-americana MFS Investment veio recentemente a público garantir que não vai vender as suas acções pelo preço de 6,75 euros.
Também a gestora de activos briânica Ecofin criticou os 6,75 euros oferecidos pela EDP na OPA à Renováveis considerando que são baixos e rejeita vender. Os britânicos criticam que a EDP queira forçar uma fusão sem ter em conta os minoritários e também deixa críticas aos reguladores ibéricos.