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Margem de refinação da Galp dispara no segundo trimestre
A petrolífera nacional conseguiu uma margem de 22,3 dólares por barril devido à alta do crude, acima da previsão dos analistas que apontavam para os 13,8 dólares.
Num período fortemente afetado pelo impacto da guerra na Ucrânia e consequente crise nas matérias primas, a margem de refinação da petrolífera nacional disparou para os 22,3 dólares por barril devido à alta do petróleo. No trimestre anterior a margem foi de 6,9 dólares e no mesmo período do ano passado o valor batia nos 2,4 dólares. A estimativa dos analistas apontava para uma margem de refinação de 13,8 dólares por barril.
No Brasil, que representa a grande parte da atividade da Galp no "upstream", a produção "net entitlement" caiu 6% em termos homólogos e 9% na variação trimestral. Em Angola a queda foi de 13% em relação ao mesmo período de 2021 e de 2% face ao primeiro trimestre do ano.
No comunicado a petrolífera indicou estar à espera de "resultados operacionais robustos no segundo trimstre de 2022, parcialmente assentes na alta dos preços das 'commodities', embora mitigados pela redução das margens no equilíbrio de contas (com a diminuição dos fundos de gás natural)."
Por outro lado, na venda de produtos petrolíferos a Galp registou uma subidas de 13% face ao trimestre anterior termos homólogos. Na unidade comercial, as vendas de gás natural cederam 10% e 4% na eletricidade.
Na área de refinação e midstream a Galp Energia registou as matérias-primas processadas a subirem 9% contra o período homólogo e 5% na variação trimestral, "em linha com o ambiente de mercado favorável durante o período em causa".
Por último, na unidade de renováveis e novos negócios a Galp Energia conseguiu no segundo trimestre do ano 1.162 MW de capacidade instalada, com uma geração de energia de 687 GWh.
"O volume de produção da Galp Energia foi mais suave do que o previsto, embora a sua margem de refinação tenha superado as estimativas", indica o banco de investimento RBC numa nota de research publicada esta manhã.
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