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Lucro da REN estabiliza nos 52,8 milhões no primeiro semestre

A REN – Redes Energéticas Nacionais fechou o primeiro semestre com lucros de 52,8 milhões de euros, uma descida de 0,3% face ao valor obtido em igual período no ano passado.

O 'feedback' em relação às reuniões da REN com investidores incidiram sobretudo sobre o ponto de situação das aquisições da empresa. Em relação à  compra da EDP Gas, foi salientado, segundo o CaixaBank BPI, que a única autorização que falta, a do Governo, deverá chegar em breve. E que, depois disso, levará cerca de um mês para realizar o aumento de capital, que poderá ocorrer em Outubro. Já em relação à compra de 42,5% da chilena Electrogas, a mensagem foi positiva, dizendo que tudo está a correr como planeado. Após a integração destas aquisições, a prioridade da empresa será gerir estes investimentos e estabilizar os fluxos de caixa.
26 de Julho de 2018 às 17:36
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A REN – Redes Energéticas Nacionais fechou o primeiro semestre com lucros de 52,8 milhões de euros, uma descida de 0,3% face ao valor obtido em igual período no ano passado. Em termos recorrentes, os lucros caíram 3%, fixando-se em 78,4 milhões de euros, informou esta quinta-feira a empresa liderada por Rodrigo Costa (na foto).

O resultado bruto de exploração (EBITDA) aumentou 4%, para 252,4 milhões de euros, impulsionado pela consolidação da Portgás, que teve um impacto de 21,2 milhões, e pelo aumento da contribuição dos custos operacionais (Opex), cujo impacto foi de nove milhões.

A empresa assinala, contudo, que o EBITDA foi "penalizado pela evolução das taxas de remuneração (RoR), na sequência da definição de parâmetros mais reduzidos para o actual período regulatório e do declínio do rendimento das obrigações de tesouro (-18,4 milhões de euros)".

A REN destaca também o impacto negativo nos resultados do aumento das amortizações - em nove milhões de euros – "decorrente da integração dos activos de distribuição de gás natural". "Os resultados foram ainda penalizados pelo imposto extraordinário sobre o sector energético (25,4 milhões de euros em 2018), que elevou a taxa efectiva de imposto para 39%", sublinha.

A integração da Portgás ajudou ao crescimento de 11% na base de activos regulados (RAB) média, para 3.855,2 milhões de euros. No entanto, a remuneração dos activos caiu 19,3 milhões de euros. Na electricidade a remuneração do RAB caiu 18,7%, para 58,8 milhões, no gás natural a queda foi de 15%, para 28,8 milhões de euros, e na Portgás a descida situou-se nos 4,5%, para 13,4 milhões.

Os custos operacionais (Opex) aumentaram 16,6%, para 61 milhões de euros, reflectindo o impacto da aquisição da Portgás. Excluindo esta operação, o Opex teria recuado em 2,7 milhões de euros.


A empresa abateu 69,5 milhões, ou 2,5%, ao total da dívida líquida, que se fixava em 2.686,7 milhões de euros no final de Junho.


(Notícia actualizada às 17:52)

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