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Haitong: Galp pode sair vitoriosa dos leilões de petróleo no Brasil

O Haitong aponta que é provável que a Galp "venha a conquistar os seus alvos principais" nos leilões do final de Outubro, mas alerta para a "concorrência feroz". A Galp deverá ir a jogo com a norueguesa Statoil.

Galp
27 de Setembro de 2017 às 09:26
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A Galp vai ter uma agenda preenchida no Brasil nas próximas semanas. Esta quarta-feira, 27 de Setembro, vai ter lugar um leilão de atribuição de blocos para exploração de petróleo e gás natural, para o qual a petrolífera está qualificada.

Depois, a 27 de Outubro, vão ter lugar dois leilões de atribuição de blocos de pré-sal, para os quais a Galp também está qualificada, através da Petrogal Brasil, com 70% a pertencer a Galp e os restantes 30% à petrolífera chinesa Sinopec.

Analisando os leilões de Outubro, o Haitong considera que o facto de estar qualificada tem um impacto "neutro" para a cotada, pois já era esperado que a companhia participasse nestes dois leilões.

Em relação às áreas mais desejadas, o Haitong aponta que a petrolífera nacional pode vir a fazer uma oferta pela área adjacente a Carcará, onde já está presente.

"Acreditamos que o alvo principal vai ser a extensão da descoberta de Carcará devido às sinergias óbvias no desenvolvimento conjunto das áreas adjacentes e pelo facto de que as conversações de unitização seriam muito mais fáceis", escreve o banco de investimento.

A Galp pode ir a jogo com a norueguesa Statoil e a brasileira Barra, as suas actuais parceiras na área de Carcará."Esperamos que a Galp licite em consórcio com a Statoil e a Barra, os seus parceiros para o bloco BM-S-8", aponta o Haitong.

 

Além da Galp, o Haitong também analisa a participação da Repsol nestes leilões. O banco está optimista em relação à participação das duas empresas.

"Não esperamos que os leilões venham a ter um grande impacto na avaliação das petrolíferas ibéricas. Pensamos que provavelmente ambas venham a conquistar os seus alvos principais, mas a concorrência deverá ser feroz e pensamos que há um espaço limitado para a criação material de valor", escreve o Haitong.

O Brasil representa mais de 92,5% (82 mil barris diários) da produção total de petróleo e gás da empresa, com o resto a pertencer a Angola.

O presidente da Galp, Carlos Gomes da Silva, também já assinalou que a área de Carcará Norte era a mais apetecível para a petrolífera. "Estamos a preparar-nos para as áreas em redor dos nossos activos actuais, que conhecemos muito bem". O líder da companhia exemplificou com a "área norte" do bloco BMS 8. "É uma das áreas chave para nos candidatarmos", assumiu o gestor em Maio.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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