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Governo: Fixar preços máximos no gás de botija pode lesar clientes no interior

Jorge Seguro Sanches receia que haja fecho de postos de venda de gás de garrafa no interior, se houver limites aos preços a praticar. Em vez disso, prefere avançar com a tarifa social.

Bruno Simão/Negócios
Diogo Cavaleiro diogocavaleiro@negocios.pt 05 de Junho de 2018 às 13:02

A fixação de preços máximos no gás de botija, como pedem o PCP e o PAN, poderá acabar com esta forma de abastecimento em regiões do país, segundo defende o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.

 

"Se fixarmos administrativamente o preço, não tenho a certeza se não pode haver um conjunto de efeitos que é [um vendedor] dizer: para mim, não se justifica o encargo de ter a loja aberta", argumentou o governante.

 

De acordo com Seguro Sanches, fixar preços de forma administrativa pode "corresponder a que, em determinados pontos, possa não chegar o abastecimento".

 

O PCP e o PAN têm projectos de lei que estabelecem um sistema de preços máximos no sector do gás comercializado em garrafa ou canalizado.

 

O secretário de Estado lembrou que Espanha "tem cerca de dez vezes menos postos de abastecimento de garrafa", apesar de uma dimensão maior. E que isso poderia acontecer em Portugal caso os tectos máximos se verificassem.

 

Para Seguro Sanches, a criação de uma tarifa social para o gás de garrafa, imposta no Orçamento do Estado, vai ter "resultados mais importantes" para as zonas do interior. "É uma medida mais ajustada", acrescentou.

 

O secretário de Estado acredita ter condições para que esta tarifa social avance já este ano. "Várias empresas demonstraram interesse em participar na tarifa solidária", frisou.

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