Notícia
Gasóleo pode aumentar até dois cêntimos por causa de biocombustíveis
O aumento previsto da meta de incorporação de biocombustíveis nos produtos acabados no ano que vem pode levar a um aumento no preço final ao consumidor de até dois cêntimos no gasóleo e de um cêntimo na gasolina, estima a Apetro, de acordo com o Público.
Negócios
21 de Setembro de 2016 às 09:26
A obrigação de incorporar biocombustíveis no gasóleo e na gasolina pode levar ao agravamento do preço final dos combustíveis - em particular do diesel - entre 1,5 e dois cêntimos, já que na gasolina a subida pode ser de um cêntimo. A estimativa é da associação que representa as empresas petrolíferas, a Apetro, e é esta quarta-feira noticiada pelo Público.
A alteração no preço deve-se, segundo o jornal, ao aumento da percentagem de biocombustíveis que tem de ser integrada nos produtos colocados no mercado, que passará dos actuais 7,5% para 9% a partir de Janeiro, sendo que a meta até 2019 aponta para uma incorporação de 10%.
O diploma que estabelece este aumento ainda não está publicado, mas António Comprido, o presidente da Apetro, admite que a indústria já está a trabalhar com o cenário de incremento, que deverá reflectir-se num "agravamento de entre 1,5 e dois cêntimos no preço do litro de gasóleo."
Estes objectivos - inscritos no diploma que estabelece a fiscalização trimestral da incorporação e aguarda luz verde de Belém - são, segundo a Apetro, mais exigentes do que os vigentes em Espanha, actualmente em 4,5% e que devem evoluir para 5% no próximo ano.
António Comprido recorda o debate sobre a eficácia da introdução de biocombustíveis nos produtos das petrolíferas e questiona o seu impacto na indústria nacional, considerando que a produção de combustíveis com base vegetal obriga sempre à importação de matéria-prima, tal como acontece com o petróleo.
A produção nacional de biocombustíveis, cuja incorporação é obrigatória, é considerada "mais cara" e insuficiente para as necessidades, tornando a importação inevitável.
A alteração no preço deve-se, segundo o jornal, ao aumento da percentagem de biocombustíveis que tem de ser integrada nos produtos colocados no mercado, que passará dos actuais 7,5% para 9% a partir de Janeiro, sendo que a meta até 2019 aponta para uma incorporação de 10%.
Estes objectivos - inscritos no diploma que estabelece a fiscalização trimestral da incorporação e aguarda luz verde de Belém - são, segundo a Apetro, mais exigentes do que os vigentes em Espanha, actualmente em 4,5% e que devem evoluir para 5% no próximo ano.
António Comprido recorda o debate sobre a eficácia da introdução de biocombustíveis nos produtos das petrolíferas e questiona o seu impacto na indústria nacional, considerando que a produção de combustíveis com base vegetal obriga sempre à importação de matéria-prima, tal como acontece com o petróleo.
A produção nacional de biocombustíveis, cuja incorporação é obrigatória, é considerada "mais cara" e insuficiente para as necessidades, tornando a importação inevitável.