Notícia
Galp lucra 639 milhões se excluído o efeito do "stock"
No conjunto de 2015, os lucros ajustados da petrolífera nacional atingiram 639 milhões de euros, mais 71,5% que no ano anterior. A rentabilidade, medida pelo EBITDA, também subiu. Ficou nos 1,5 mil milhões.
A Galp lucrou, no conjunto de 2015, 639 milhões de euros se excluídos os eventos não recorrentes e o efeito "stock", anunciou a empresa em comunicado. São os chamados resultados RCA ('replacement cost' ajustado). E é por este que a empresa guia os seus resultados, na medida em que permitem avaliar o desempenho operacional, já que não apura o efeito do valor dos "stocks.
Ainda assim, pela regras contabilísticas normalizadas, os lucros da Galp foram em 2015 123 milhões de euros.
Já os 639 milhões de euros comparam com lucros de 373 milhões de euros em 2014, o que implica uma valorização de 71,5%. Acima dos 618 milhões de euros que o CaixaBI previa para o conjunto do ano.
No quarto trimestre, os lucros subiram 8,8% para 149 milhões de euros.
Na base ajustada, o EBITDA anual atingiuos 1.564 milhões de euros, mais 19% que um ano antes, mas no quartro trimestre teve uma queda de 22,5% para 309 milhões de euros, com maior impacto na actividade de exploração e petróleo, que caiu 48,2% para 53 milhões de euros. A refinição e distribuição teve uma queda no EBITDA no quarto trimestre de 13,4% e o gás e electricidade de 13,1%. Operacionalmente, todas as actividades tiveram, nos últimos três meses do ano, uma queda na rentabilidade. O que a Galp atribui à desida dos preços do petróleo, do gás natural e dos produtos petrolíferos.
Em termos de produção, a Galp - que já tinha divulgado os valores - viu, no conjunto do ano, subir os níveis em 59,8% para 43,2 mil barris de petróleo equivalente por dia (kboepd), o que se eleva para 45,8 mil barris por dia se considerada a produção média "working interest" (com impostos e comissões de exploração). O que contribuiu o aumento de produção no Brasil, que subiu 82% facxe a 2014, para 36 mil barris diários.
A empresa anuncia que vendeu, em termos médio, cada barril por 43,5 dólares, o que compara com os 88,7 dólares um ano antes.
Nesta área de exploração e produção, o EBITDA diminuiu 88 milhões de euros no conjunto do ano, para 356 milhões, "na sequência da diminuição do preço médio de venda de petróleo e gás natural verificado ao longo do ano". Os custos de produção atingiram 140 milhões.
Na refinação, a Galp aumentou também a sua produção em 23,4%, atingindo 114,57 milhões de barris por dia. E conseguiu aumentar a sua margem de refinção até aos 6 dólares por barril, ainda que no quarto trimestre esta tenha caído 12,2%, o que a empresa explica pelas paragens "planeadas" para manutenção em algumas unidades.
Em 2014, explica a empresa, o volume de matérias-primas processadas tinha sofrido um impacto da paragem na refinaria de Sines.
Nesta área, o EBITDA atingiu os 800 milhões de euros, o que a empresa atribui à melhoria dos resultados da actividade de refinição.
Estabilizadas ficaram as vendas, em termos de quantidade, de petróleo aos clientes directos, nos 9,1 milhões de toneladas, tendo conseguido aumentar em 2,2% as vendas de gás natural para 3.843 milhões de metros cúbicos e as vendas em "trading" subiram 2,9% para 3.822 milhões de metros cúbicos.
O EBITDA nesta área atingiu os 382 milhões de euros, menos 55 milhões, o que a Galp explica pelos menores resutados dos negócios de electricidade e de infra-estruturas reguladas. Só no negócio da electricidade, o EBITDA caiu 32 milhões, estando nos dois milhões de euros.
(Notícia actualizada às 7:45 com mais dados)
Ainda assim, pela regras contabilísticas normalizadas, os lucros da Galp foram em 2015 123 milhões de euros.
No quarto trimestre, os lucros subiram 8,8% para 149 milhões de euros.
Na base ajustada, o EBITDA anual atingiuos 1.564 milhões de euros, mais 19% que um ano antes, mas no quartro trimestre teve uma queda de 22,5% para 309 milhões de euros, com maior impacto na actividade de exploração e petróleo, que caiu 48,2% para 53 milhões de euros. A refinição e distribuição teve uma queda no EBITDA no quarto trimestre de 13,4% e o gás e electricidade de 13,1%. Operacionalmente, todas as actividades tiveram, nos últimos três meses do ano, uma queda na rentabilidade. O que a Galp atribui à desida dos preços do petróleo, do gás natural e dos produtos petrolíferos.
Em termos de produção, a Galp - que já tinha divulgado os valores - viu, no conjunto do ano, subir os níveis em 59,8% para 43,2 mil barris de petróleo equivalente por dia (kboepd), o que se eleva para 45,8 mil barris por dia se considerada a produção média "working interest" (com impostos e comissões de exploração). O que contribuiu o aumento de produção no Brasil, que subiu 82% facxe a 2014, para 36 mil barris diários.
A empresa anuncia que vendeu, em termos médio, cada barril por 43,5 dólares, o que compara com os 88,7 dólares um ano antes.
Nesta área de exploração e produção, o EBITDA diminuiu 88 milhões de euros no conjunto do ano, para 356 milhões, "na sequência da diminuição do preço médio de venda de petróleo e gás natural verificado ao longo do ano". Os custos de produção atingiram 140 milhões.
Na refinação, a Galp aumentou também a sua produção em 23,4%, atingindo 114,57 milhões de barris por dia. E conseguiu aumentar a sua margem de refinção até aos 6 dólares por barril, ainda que no quarto trimestre esta tenha caído 12,2%, o que a empresa explica pelas paragens "planeadas" para manutenção em algumas unidades.
Em 2014, explica a empresa, o volume de matérias-primas processadas tinha sofrido um impacto da paragem na refinaria de Sines.
Nesta área, o EBITDA atingiu os 800 milhões de euros, o que a empresa atribui à melhoria dos resultados da actividade de refinição.
Estabilizadas ficaram as vendas, em termos de quantidade, de petróleo aos clientes directos, nos 9,1 milhões de toneladas, tendo conseguido aumentar em 2,2% as vendas de gás natural para 3.843 milhões de metros cúbicos e as vendas em "trading" subiram 2,9% para 3.822 milhões de metros cúbicos.
O EBITDA nesta área atingiu os 382 milhões de euros, menos 55 milhões, o que a Galp explica pelos menores resutados dos negócios de electricidade e de infra-estruturas reguladas. Só no negócio da electricidade, o EBITDA caiu 32 milhões, estando nos dois milhões de euros.
(Notícia actualizada às 7:45 com mais dados)