Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Galp começa a partilhar oleoduto com concorrência em Março

A petrolífera nacional abre as portas do oleoduto entre Sines e Aveiras e o parque de armazenagem de combustíveis no primeiro trimestre do próximo ano.

Pedro Elias/Negócios
19 de Outubro de 2015 às 16:35
  • ...
A Galp vai abrir as portas de algumas das suas infra-estruturas à concorrência a partir de Março. A energética é a maior accionista da CLC, empresa que gere o oleoduto entre Sines e Aveiras e o parque de armazenagem de combustíveis, também em Aveiras. Além da Galp (65%), a Repsol (15%), a BP (15%) e a Rubis (15%) também se encontram no capital da empresa.

Estas alterações inserem-se no âmbito da nova lei de bases do sector petrolífero aprovada em Agosto e publicada esta segunda-feira, 19 de Outubro, em Diário da República.

Desta forma, a CLC deve "permitir o acesso" às infra-estruturas "através de uma solução negociada, em condições técnicas e económicas não discriminatórias, transparentes e objectivas, aplicando preços que devem tornar públicos".

Nas alteração ao decreto-lei, o Governo impõe que a CLC deve comunicar à Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC) no prazo de 30 dias os "pedidos de acesso às suas instalações, os contratos estabelecidos, os preços praticados, os termos de utilização das instalações".

A CLC deve também apresentar anualmente ao regulador a "metodologia tarifária a aplicar, incluindo os vários tipos de desconto a praticar, o sistema de acesso de terceiros às suas instalações e o plano anual de investimento.

O Governo justifica as alterações na lei de bases do sector petrolífero para "promover a concorrência e a assegurar a adequada satisfação das obrigações de serviço público, designadamente a segurança, a regularidade e a qualidade do abastecimento e a protecção dos consumidores".

Ao mesmo tempo, destaca que a abertura destas infra-estruturas vai ser "determinante para melhorar o funcionamento do sector, pois as regras acerca da "transparência e não discriminação no acesso às grandes instalações petrolíferas, nunca chegaram a ser densificadas e, consequentemente, implementadas".

Por isso, declara de "interesse público as grandes instalações petrolíferas existentes que, pela sua capacidade e localização, se revelam de uma importância estratégica para o mercado petrolífero
e para a segurança do abastecimento nacional, devendo, por isso, permitir o acesso aos operadores de acordo com determinadas condições agora concretizadas".
Ver comentários
Saber mais Galp CLC Sines Aveiras Repsol BP gás natural gás petróleo liquefeito petróleo combustíveis Diário da República Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis Galp economia negócios e finanças energia ENMC
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio