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ERSE diz que descida do ISP se refletiu nos preços nos postos

O supervisor do setor energético concluiu que "não existem evidências que permitam suportar que a redução do ISP não tenha sido repercutida nos consumidores".

Neste cenário, os governos pontapeiam as metas climáticas e apoiam o investimento em combustíveis fósseis, para combater a inflação e o risco de agitação social enquanto repensam o caminho para um futuro baixo em carbono.

Apercebendo-se da subida dos preços das matérias-primas e do risco de um desastre económico devido ao calendário irrealista para a transição energética, os decisores políticos dão mais importância a sustentar a economia a curto prazo do que a salvar o ambiente a longo prazo.

Durante cinco anos, os Governos aliviam a burocracia no que toca ao investimento na produção de petróleo e durante dez anos flexibilizam os processos para a produção de gás natural, para incentivar os produtores a assegurarem abastecimentos adequados e preços razoáveis, colmatando assim a lacuna entre a energia disponível no presente e a energia limpa prevista para o futuro.
Pedro Brutt Pacheco
04 de Maio de 2022 às 20:50
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Numa altura em que surgem versões contraditórias sobre se a redução no ISP decidida pelo Governo foi ou não refletida nos preços de venda ao público dos combustíveis, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) emitiu um esclarecimento em que conclui que "não existem evidências que permitam suportar que a redução do ISP não tenha sido repercutida nos consumidores".

Para sustentar esta posição, a ERSE explica que "pese embora a turbulência vivida nos mercados e as sucessivas alterações legislativas aos valores de ISP, a média dos desvios [dos preços finais face aos preços eficientes], de finais de fevereiro de 2022 a 4 de maio de 2022, situou-se em + 2,1 cêntimos por litro para a gasolina e de + 1,3 cêntimos por litro, no caso do gasóleo, valores compreendidos no intervalo histórico de ± 2,5 cêntimos por litro".

O "preço eficiente" é calculado tendo em conta os preços dos combustíveis nos mercados internacionais, os custos de logística, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a média dos custos de retalho em Portugal nos últimos quatro anos"
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