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ERSE diz que descida do ISP se refletiu nos preços nos postos
O supervisor do setor energético concluiu que "não existem evidências que permitam suportar que a redução do ISP não tenha sido repercutida nos consumidores".
Numa altura em que surgem versões contraditórias sobre se a redução no ISP decidida pelo Governo foi ou não refletida nos preços de venda ao público dos combustíveis, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) emitiu um esclarecimento em que conclui que "não existem evidências que permitam suportar que a redução do ISP não tenha sido repercutida nos consumidores".
Para sustentar esta posição, a ERSE explica que "pese embora a turbulência vivida nos mercados e as sucessivas alterações legislativas aos valores de ISP, a média dos desvios [dos preços finais face aos preços eficientes], de finais de fevereiro de 2022 a 4 de maio de 2022, situou-se em + 2,1 cêntimos por litro para a gasolina e de + 1,3 cêntimos por litro, no caso do gasóleo, valores compreendidos no intervalo histórico de ± 2,5 cêntimos por litro".
O "preço eficiente" é calculado tendo em conta os preços dos combustíveis nos mercados internacionais, os custos de logística, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a média dos custos de retalho em Portugal nos últimos quatro anos"
Para sustentar esta posição, a ERSE explica que "pese embora a turbulência vivida nos mercados e as sucessivas alterações legislativas aos valores de ISP, a média dos desvios [dos preços finais face aos preços eficientes], de finais de fevereiro de 2022 a 4 de maio de 2022, situou-se em + 2,1 cêntimos por litro para a gasolina e de + 1,3 cêntimos por litro, no caso do gasóleo, valores compreendidos no intervalo histórico de ± 2,5 cêntimos por litro".