Notícia
Eletricidade em França dispara para 3.000 euros/MWh. País em risco de ficar sem luz
Preços no mercado grossista francês estão em valores nunca antes vistos. A RTE, equivalente à REN portuguesa, declarou o nível de alerta laranja diante do risco de problemas de abastecimento de energia elétrica no país.
Com quase metade das centrais nucleares paradas para manutenção, a atual crise global do setor energético e ainda o aumento da procura devido a uma quebra acentuada na temperatura, França viu esta segunda-feira os preços da eletricidade dispararem no mercado grossista para perto dos 3.000 euros por megawatt-hora (MWh), um valor nunca antes visto.
Os preços estão esta manhã a ser negociados numa média de 541,43 euros, mas entre as 08:00 e as 09:00 chegaram a bater nos 2.987,78 euros/MWh. Por compração, no Mibel, mercado grossista de Portugal e Espanha, estão nos 251 euros. No ano passado, em fevereiro, antes da crise no setor da energia, rondavam os 30 euros.
Face à situação, a RTE, equivalente à REN portuguesa, declarou o nível de alerta laranja diante do risco de problemas de abastecimento de energia elétrica no país. O operador francês pediu ainda às empresas, aos municípios e aos cidadãos para moderarem o seu consumo.
Ainda assim, este disparo não será sentido pelo bolso dos consumidores. O governo de Emmanuel Macron - que vai às urnas no próximo domingo - prometeu que a eletricidade não vai subir mais de 4% em 2022, com os aumentos que acontecerem a partir dessa meta a serem absorvidos pela empresa de energia público-privada Électricité de France (EDF).
França tem o segundo maior sistema elétrico da Europa, atrás apenas do alemão. Esta situação no mercado francês vai obrigar o país a importar mais eletricidade dos Estados vizinhos, como Alemanha, Espanha ou Reino Unido.
Os preços estão esta manhã a ser negociados numa média de 541,43 euros, mas entre as 08:00 e as 09:00 chegaram a bater nos 2.987,78 euros/MWh. Por compração, no Mibel, mercado grossista de Portugal e Espanha, estão nos 251 euros. No ano passado, em fevereiro, antes da crise no setor da energia, rondavam os 30 euros.
Ainda assim, este disparo não será sentido pelo bolso dos consumidores. O governo de Emmanuel Macron - que vai às urnas no próximo domingo - prometeu que a eletricidade não vai subir mais de 4% em 2022, com os aumentos que acontecerem a partir dessa meta a serem absorvidos pela empresa de energia público-privada Électricité de France (EDF).
França tem o segundo maior sistema elétrico da Europa, atrás apenas do alemão. Esta situação no mercado francês vai obrigar o país a importar mais eletricidade dos Estados vizinhos, como Alemanha, Espanha ou Reino Unido.